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Pedro Neschling faz desabafo sobre ‘deficiência invisível’: ‘Não queremos piedade’

Ator compartilha experiência pessoal e reflexões sobre deficiência auditiva

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Pedro Neschling (Foto: Instagram)

Pedro Neschling usou as redes sociais nesta sexta-feira (26) para trazer à tona a importância do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Auditiva. Aos 43 anos, o ator e escritor aproveitou a data para refletir sobre os desafios da chamada “deficiência invisível”, lembrando que, muitas vezes, a sociedade não reconhece essas dificuldades e que ele próprio enfrentou barreiras para aceitar a própria condição.

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Dados e conscientização

Em sua publicação no Instagram, Neschling destacou: “Hoje é Dia Nacional da Pessoa Com Deficiência Auditiva. Dia de dar visibilidade para nossa deficiência invisível. Sempre gosto de lembrar que somos 10,7 milhões de pessoas no Brasil com algum grau de perda auditiva.” Ele também citou dados da Organização Mundial da Saúde, que indicam que 1,5 bilhão de pessoas no mundo possuem algum tipo de perda auditiva, sendo que 430 milhões convivem com perda moderada ou grave.

Experiência pessoal com a filha

O ator compartilhou ainda um episódio recente ao lado da filha, durante uma viagem a um hotel-fazenda, quando um de seus aparelhos auditivos parou de funcionar. “No desespero que me toma nesses casos, tentei me acalmar pensando que passei três décadas da minha vida sem usar aparelho… Respirei fundo e tentei relaxar. Mas era estranho: no ouvido com aparelho funcionando, eu ouvia o barulho da cachoeira, dos pássaros, a gritaria das crianças. Do outro, apenas as vozes próximas (abafadas) e um ou outro som mais grave.”

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Importância do respeito e da inclusão

Pedro ressaltou a necessidade de combate ao capacitismo e de valorização da representatividade: “Só quem convive com a surdez sabe o quanto é difícil lidar com ela. Nossos medos, inseguranças, dificuldades. Mas mais difícil que isso, só explicar que não somos menores nem incapazes por conta dela. Apenas somos diferentes, como todo mundo é um do outro. Podemos e devemos ocupar todos os espaços. Merecemos respeito e voz.”

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Colaborou: Joaquim Mamede

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