A cantora Pocah, desde o início de sua carreira, sempre foi a emponderada, tanto é que, ainda com o nome de Mc Pocahontas, estourou com a música ‘Mulher do Poder’. Esta força que sempre demonstrou é inerente a sua personalidade e, mesmo todo o machismo do mundo do funk, ela nunca abaixou a cabeça.
+ Funkeira revela que já sofreu pressão por causa do corpo
Pocah, inclusive, foi vítima deste mal. Em conversa com a Revista Quem, ela relembrou os episódios que passou em sua carreira, apenas pelo fato de ser mulher. Ela teve que ouvir poucas e boas:
A famosa, que começou na época das ‘mulheres frutas’, todas super boazudas, por ser magrinha, sofreu bastante preconceito: “De início, já sofri preconceito por ser mulher, porque diziam que eu não me enquadrava no perfil padrão de funkeira. Sempre fui magrinha, então já vieram com sete pedras na mão”, iniciou ela, que continuou: “A música estourou primeiro, antes de minha imagem, e eles estavam esperando uma bombadona no palco, e eu entrei. Aí eles ficaram meio: ‘O que está acontecendo? Tire essa criança do palco. Colocaram a cantora errada, aí’. Diziam que eu não me enquadrava”.
+ Pocah reforça rumores de casamento ao revelar sobre anel de compromisso do ex de Anitta
Justamente por conta de seu corpo, a famosa ouviu que não faria tanto sucesso assim: “Diziam que eu não ia vingar, por causa do meu corpo. Tentaram me empurrar goela abaixo roupas que não tinham a minha essência. Eu não tinha experiência, então o que me falavam eu fazia, sem perder meus princípios e valores”, disse.
Ela ficava abalada antes, no entanto, isso não acontece agora: “Recentemente, eu fui fazer um show e o cara quis mandar em minha vestimenta. Fui de calça e o contratante achou ruim, perguntou se eu não ia trocar de roupa”, disse ela.
+ Sertanejo Felipe Araújo, Maisa e funkeira revelam algo inusitado: Representatividade dos mijões
Pocah ainda colocou em jus o nome de seu hit ‘Não Sou Obrigada A Nada’: “Só me contaram depois do show, me falaram que eu tinha que estar de body. Eu gosto de usar body, mas uso quando quero. A pessoa contrata o meu show, não tem que mandar em minha roupa. É um direito de escolha minha”.
