Renata Silveira, narradora da Globo, abriu o coração em entrevista ao porta G1 ao comentar sobre ser a primeira mulher a narrar os jogos da Copa do Mundo na emissora dos Marinhos. Sendo assim, a artista ainda deixou claro que já estava na hora disso acontecer, porém frisou que não queria ter sido a primeira.
Dessa forma, sem papas na língua, Renata Silveira desabafou: “Confesso que não gostaria de estar sendo a primeira, gostaria que outras mulheres já tivessem feito isso antes”, iniciou ela. “Já estava na hora e vejo daqui para frente, em 2026, com outras narradoras também transmitindo a Copa”, declarou a narradora.
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No entanto, ela ainda falou sobre ser referência para outras mulheres começaram no segmento. “É muito maior, a gente não vai estar falando só com quem quer ser jornalista esportiva, mas com todas as meninas que vão poder passar a gostar de futebol e de falar de futebol a partir dessa Copa”, contou.
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Sendo assim, na visão de Renata, o esporte deve ser tratado com leveza: “Gosto muito de informar de estudar, de ter aquela coisa do jornalismo mesmo, mas o futebol precisa de muita leveza, ser mais descontraído, puxar um pouco para o entretenimento. É saber equilibrar”, pontuou a estreante da Copa como narradora.
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Além disso, ao finalizar o bate-papo, Renata revelou que seguirá estudando para se manter firme no segmento esportivo. “Vou estudar duas vezes mais porque não tenho tempo para errar. A gente não pode errar. Se o homem erra, ele se enganou. Se a mulher erra é porque a mulher não sabe, é porque ela não devia estar ali”, disse. “É bem tenso e triste ao mesmo tempo, mas isso a gente vai quebrando mostrando que a gente é capaz”, completou.