O caso revoltante envolvendo uma menina de 10 anos que foi vítima de estupro pelo próprio tio e se submeteu a realização de um aborto legal por determinação da Justiça dividiu a opinião do público nas redes sociais.
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A militante extremista Sara Winter, conhecida por uma trajetória assolada por fake news e pela fama de ‘militante bolsonarista’ gerou uma grande polêmica ao ter divulgado o nome da menina nas redes sociais, além da unidade médica em que ela iria realizar o procedimento para interromper a gravidez. Na ocasião, Sara revelou o primeiro nome da criança e classificou o médico responsável como “aborteiro”, motivando a ida de inúmeros militantes conservadores na porta do hospital localizado no Recife.
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Em meio a proporção que o caso tomou, a plataforma do YouTube acertou a derrubada da conta da militante, hoje investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news e organização de atos antidemocráticos. Nesta última segunda (17), foi enviado uma nota destacando que todos os conteúdos publicados na rede social precisam seguir as “diretrizes de comunidade que incluem medidas de proteção ao bem-estar emocional ou físico de menores”.
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Em junho, a Polícia Federal prendeu a extremista após a mesma, líder do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, ter montado um acampamento com cerca de 30 pessoas, na Esplanada no início de maio, em Brasília. O irmão da militante, Diego Giromini, classificou a irmã como “sociopata”, além de uma “vergonha” e “barraqueira de alto nível”. “É uma vergonha tanto pra direita quanto pra esquerda”, disse ele, nas redes sociais.
