
A influenciadora digital Juliette Freire realizará nesta segunda-feira, dia 24 de novembro, um ato público estruturado em forma de protesto e de conscientização contra a violência de gênero direcionada às mulheres. A data escolhida pela campeã do Big Brother Brasil não foi selecionada ao acaso, uma vez que marca o momento em que se recorda internacionalmente o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
No último mês de julho, a cantora viu de perto a realidade da violência doméstica ao perder uma amiga pessoal, a enfermeira Clarissa Costa Gomes, que tinha apenas 31 de idade na época do ocorrido. A jovem profissional de saúde foi executada vítima de golpes de faca perpetrados pelo seu ex-namorado na cidade de Fortaleza, na capital do estado do Ceará, o que gerou grande comoção entre os conhecidos e familiares da vítima.
O ato do qual a influenciadora digital Juliette Freire participará será realizado em parceria direta com o Banco Vermelho, que se trata de uma instituição da qual a artista nordestina atua oficialmente como embaixadora. Criado no ano de 2023, o projeto social tem como objetivo principal combater a violência sistêmica contra a mulher e oferecer suporte informativo para a população. Por meio de ações coordenadas a nível nacional, a entidade busca conscientizar a sociedade brasileira sobre a gravidade do problema, desenvolvendo campanhas educativas que visam reduzir os índices de agressões e feminicídios no país.
O ato do qual a influenciadora digital Juliette Freire participará consistirá, na prática, na instalação de bancos de praça pintados na cor vermelha em pontos estratégicos das cidades de Campina Grande, Recife, São Paulo, Cuiabá e Salvador. Além da cor chamativa, cada banco terá afixado em si um QR Code que, uma vez lido por meio da câmera de um celular, remeterá o usuário a um vídeo gravado pela artista. Neste conteúdo audiovisual, a famosa aparece dando conselhos práticos às vítimas de violência de gênero, instruindo-as detalhadamente sobre como elas podem buscar ajuda especializada e denunciar o agressor às autoridades competentes.
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Em entrevista concedida ao jornal O Globo, a influenciadora digital Juliette Freire relembrou da origem da instituição Banco Vermelho, explicando que a fundação está relacionada diretamente a histórias reais de vítimas de feminicídio. Segundo o relato da entrevistada, a motivação para criar o movimento surgiu da dor e da necessidade de transformar o luto em uma luta ativa por mudanças na sociedade.
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Assim, quatro amigas, incluindo a própria famosa, além de Paula Limongi, Monaliza Novaes e Andrea Rodrigues, decidiram se unir a favor da causa para evitar que outras mulheres passem pela mesma situação. Todas elas compartilham a triste experiência de terem perdido amigas que foram vítimas fatais de feminicídio, o que serviu como o catalisador para que o grupo se mobilizasse na criação e manutenção deste projeto de conscientização.






