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Tony Tornado relembra prisão após show de Elis Regina: “Fui preso, mas com muito prazer”

Ator relembrou assunto no 'É De Casa' da Globo

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Tony Tornado
Tony Tornado – Foto: Globo

Tony Tornado, ator e cantor, participou neste último sábado, 19 de novembro, do programa ‘É De Casa’, e na atração, ele relembrou alguns momentos do início da carreira e falou do período que acabou sendo preso, após subir no palco do show de Elis Regina.

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Dessa forma, para Thiago Oliveira, Tony Tornado comentou detalhes da situação: “Em 1971, a Elis Regina era presidente do júri do Festival Internacional da Canção. E, ela faria o show. Ela cantou, e de repente cantou ‘Black is Beautiful’. Para mim foi o máximo, para mim era a minha entrada”, iniciou ele, na entrevista.

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No entanto, Tony ainda seguiu: “Não tinha intenção de ficar famoso. Agi com o coração. Quando ela cantou: ‘Eu quero um homem de cor…”. Pensei: ‘Sou eu!’. Subi ao palco, fiquei do lado da Elis Regina, ergui o braço e o punho. E claro, já desci com ele algemado”, relembrou ele.

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Sendo assim, Tony ainda continuou e frisou: “Apesar da truculência, eu tinha conseguido o meu intento, que era o esclarecimento geral, que o negro é lindo, né? Tenho muito orgulho de ser negro. Fui preso, mas com muito prazer, muita satisfação”, disparou ele, durante o ‘É De Casa’ na Globo.

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Além disso, Tony Tornado ainda comentou sobre o black power. “Não vou dizer que criei nada, eu só ‘abrasileirei’ aquilo que vi lá fora. Como nos tínhamos os bailes, nos qual fiz parte desse movimento chamado Black Rio, que me trouxe problemas posteriores, mas valeu a pena”, declarou.

Por fim, ele ainda pontuou: “Nossos bailes não tinham nenhuma conotação racista, era de aceitação de raça. E quando parava a música, eu dava a palavra para eles do que eu tinha conhecimento: que aquele cabelo não era moda, era uma identificação negra, que naquele cabelo era onde estava a força, que o cabelo era bom e que, por isso, ele enrolava, coisas assim”, disse.

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