No último domingo, 13 de novembro, foi realizado o segundo dia do SWU em Paulínia, interior de São Paulo. Por causa da forte chuva e muito vento, o show da banda Ultraje a Rigor atrasou mais de duas horas – começando às 18h20. E daí pra frente todas as atrações do palco principal tiveram horários alterados.
Não compreendendo que a culpa não era dos músicos brasileiros, a equipe técnica do Peter Gabriel mandou avisar que o britânico não entraria no palco caso Ultraje não tocasse somente meia hora. “Gringo vem pro Brasil e quer defecar na nossa cabeça!”, criticou o vocalista e guitarrista Roger – ainda no palco.
O Ultraje a Rigor era aclamado pelo público que lotava a pista em frente ao Palco Consciência. A banda, em ritmo comemorativo aos trinta anos de carreira, tocou sucessos que marcaram épocas, entre eles: “Zoraide”, “Inútil”, “Rebelde sem causa”, “Mim quer tocar”, “Ciúme”, “Chiclete”.
Ao se despedir com “Nós vamos invadir sua praia”, os fãs pediram mais uma. E Ultraje resolveu tocar “Marylou”, mas a equipe técnica do Peter Gabriel invadiu o palco desligando o amplificador da guitarra do Roger, não permitindo Ultraje a Rigor encerrar o show. A plateia vaiava indignada com o desrespeito dos gringos.
“A equipe de Peter Gabriel queria que tocássemos só meia hora. Mandamos à merda. Colocamos os caras no lugar deles”, explicou Roger em seu Twitter. Ainda no miniblog, o músico mandou recado direto ao cantor britânico: “Hey, @itspetergabriel! Good luck on your flight home! I thought you were an artist; when did you become an asshole?” (Hey, @itspetergabriel! Boa sorte na sua viagem de volta. Eu achava que você era um artista; quando você virou um babaca?).
