Celebrando a nova fase na carreira, a cantora Wanessa Camargo está radiante com o lançamento de seu primeiro álbum totalmente sertanejo,”33″, lançado neste mês. Mas mesmo vivendo essa transformação na vida profissional, a musa não escapa das polêmicas perguntas envolvendo a sua relação com seu pai, o cantor Zezé Di Camargo.
Em entrevista ao jornal “O Globo”, na manhã desta terça-feira (21), a cantora revelou como lida com os comentários nas redes sociais em relação as constantes brigas e alfinetadas de seus pais na internet.
“É muito difícil ficar no meio disso. A gente sabe que em toda separação quem sofre mais é o filho, porque ele fica no meio dos pais. Não existe lado. Eu fui gerada por duas pessoas, o amor é igual. O que eu sempre tento fazer é não me envolver”, disse a goiana.
“Quem falar que viu declaração minha nas redes sociais é mentira. Eu fiz uma declaração uma vez e me arrependi profundamente, pedi desculpas publicamente. E nunca mais fiz isso. A gente erra também, pra mim é um aprendizado“, afirmou a dona do hit “Amor, Amor”.
“É difícil, é estressante, o filho tem a ilusão e a vontade de ver os pais juntos para sempre. Ver isso se dissolvendo é uma dor tremenda e daí a gente tem que amadurecer às pressas. É difícil aceitar isso, a gente acha que ‘manda nos pais’, mas não é assim. A minha relação com os meus pais eu devo só a eles. Eu falo o que eu penso diretamente pro meu pai e pra minha mãe”, desabafa a cantora em relação a turbulenta separação de Zilu e Zezé.
Ao ser questionada sobre temperamento polêmico de seu pai, ela elogiou o cantor sertanejo: “Meu pai sempre foi polêmico, ele sempre falou o que ele pensa, mas antes não tinha internet. Aplaudo ele porque ele não deixa de falar as coisas por medo e isso eu admiro muito. A gente recebe muita paulada, é difícil… As pessoas estão o tempo todo se xingando, como se fosse ali um avatar e uma pessoa que não tivesse sentimento. É difícil ter sangue de barata, não é porque é artista que tem que ser saco de pancada e ser perfeito“, finalizou Wanessa.
Colaborou: Paulo Freitas
