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A queixa de Cláudio Castro sobre Lula após megaoperação no Rio

Governador esperava ligação do presidente e critica falta de diálogo direto após megaoperação

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Aprovação de Claudio Castro subiu após megaoperação no Rio – Fernando Frazão/Agência Brasil

Após dias de tensão e trocas públicas de farpas, o governador Cláudio Castro (PL) voltou a demonstrar insatisfação com o governo federal. Mesmo depois de uma reunião considerada um “armistício” com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o chefe do Executivo fluminense ainda reclama de não ter recebido sequer uma ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a megaoperação no Rio, que deixou 121 mortos, de acordo com informações da coluna da Malu Gaspar para ‘O Globo’.

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Clima tenso marca reunião entre Alexandre de Moraes e Governador do Rio sobre megaoperação

Queixas e falta de contato com o Planalto

Segundo interlocutores de Castro, o governador tenta há meses um encontro com Lula, sem sucesso. Apesar de o presidente ter enviado Lewandowski e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para oferecer apoio, Castro esperava um gesto mais pessoal.

Durante a coletiva na terça-feira da operação, ele declarou: “Já entendemos haver a política de não ceder [blindados militares]. Falaram que tem que ter uma GLO… enquanto o presidente já falou que é contra a GLO”. Ainda assim, o governador reforçou: “A gente não vai ficar chorando pelos cantos, vamos ficar trabalhando”.

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Tensão política e busca por conciliação

Após as declarações, Castro ligou para Gleisi Hoffmann tentando amenizar o clima, alegando que não quis criticar Lula. Mesmo assim, Gleisi reagiu: “Eles deveriam ter solicitado para que o governo federal participasse do planejamento… O governo federal vai servir só para oferecer armas?”.

Governo do Rio defende legalidade da operação que deixou 121 vítimas

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Reforço na segurança e silêncio presidencial

Em resposta à crise, Lewandowski e Castro anunciaram a criação de um escritório conjunto de combate ao crime e o reforço de agentes federais no estado. Ainda assim, o silêncio de Lula incomodou. Nas redes sociais, o presidente apenas comentou: “Matar 120 pessoas não adianta nada no combate ao crime… Combate ao crime precisa de mais inteligência e menos sangue.”

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A reunião entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, nesta terça-feira (3), foi marcada por tensão e rigor na seleção dos participantes. Segundo relatos, houve uma… LEIA MAIS!

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Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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