Portal MSN

A Vida Alheia estreia na Globo

“É como olhar pela fechadura. O público terá a sensação de estar assistindo a alguma coisa proibida”, conta Miguel Falabella, […]

-

-

Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.

- Continua após o anúncio -

“É como olhar pela fechadura. O público terá a sensação de estar assistindo a alguma coisa proibida”, conta Miguel Falabella, autor de ‘A Vida Alheia’, que narra a história da desafiadora rotina dos profissionais que trabalham na revista homônima, bem como mostra os limites que ultrapassam para conseguir uma grande notícia sobre o universo das celebridades. A cada edição, um novo escândalo. “Eu e o diretor de fotografia Monato Estrela pensamos nos posicionamentos de câmera sempre colocando o espectador com uma visão voyerista. Ele funcionará como o paparazzo do nosso seriado”, conta a diretora Cininha de Paula. A série, que tem na equipe de direção Cininha de Paula, Miguel Falabella e Marco Rodrigo, e direção de núcleo de Roberto Talma, estreia na quinta-feira, dia 08 de abril, logo após ‘A Grande Família’.

Ao ministrar uma aula para alunos de uma faculdade, Alberta Peçanha (Claudia Jimenez) afirma: “As celebridades e a imprensa nelas especializada disputam dia a dia uma ruidosa batalha por território, como leões e hienas na savana africana”. Apelidada no mercado editorial em que trabalha como “Peçonha”, Alberta é a poderosa editora da revista ‘Vida Alheia’ e faz questão de estampar nas capas da publicação escândalos flagrados pelas lentes de seus paparazzi. “Quem será a capa é a principal questão, resolvida a cada episódio”, explica Cininha. “É o mundo da velocidade. A revista Vida Alheia é uma publicação semanal e, por isso, tem dificuldades de competir com as mídias eletrônicas. Quando a editora e os repórteres enxergam uma oportunidade de dar a notícia em primeira mão, piram”, completa Falabella.

Catarina Faissol (Marília Pêra), empresária e dona da revista – herdada de seu pai -, é cúmplice de Alberta. Mesmo que às vezes questione a moral da editora, acaba corroborando com suas decisões. As duas estão sempre a postos quando enxergam a possibilidade de um bom furo e correm para destacar a equipe de jornalistas e fotógrafos para cobrir as mais inusitadas situações.

- Continua após o anúncio -

Os fotógrafos Lírio (Paulo Vilhena) e Chico (Edgar Bustamante) fazem o que podem para conseguir, sem serem percebidos, os melhores cliques. Já as repórteres Manuela (Danielle Winits) e Olívia (Karen Roepke) disputam espaço nas páginas da publicação. Alberta é uma verdadeira inspiração para Manuela, que planeja seguir carreira semelhante à de sua editora, movendo mundos e fundos para se destacar na redação.

No primeiro episódio, suspeita-se que o filho da celebridade Verônica Moyana (Isabeli Fontana) não seja fruto do relacionamento com seu marido, Alfredo (Geraldo Blota Filho). Manuela se encarrega de cobrir esta matéria e, para correr atrás do grande furo, chega inclusive a se passar por uma babá. Este é apenas um dos disfarces que a repórter utilizará para estar sempre à frente da concorrência, com pautas quentes sobre as celebridades. A corrida pelas notícias gera grandes confusões, contadas ao longo das tramas dos episódios. “Todos os personagens são humanos. Fazem o que podem para sair por cima, sempre”, diz Falabella.

- Continua após o anúncio -

A idéia de escrever a série surgiu quando Miguel Falabella estava em um restaurante com Claudia Jimenez e os dois foram fotografados por um paparazzo que rondava o local. O autor logo pensou no projeto. “Escuto Françoise Hardy quando estou escrevendo o seriado”, conta Falabella, que diz que a trilha sonora que selecionou para inspirá-lo ajuda a dar leveza aos escândalos das cenas que escreve.

Para palco das histórias, foi construído um cenário da redação da revista, que impressiona pelos detalhes. “Fizemos pesquisa em redações de diversas revistas. Aqui mesmo, na sala onde os cenógrafos trabalham na TV Globo, há um aspecto de redação. Depois, resolvemos criar a nossa, com mais charme”, conta o diretor de arte Mário Monteiro. A sofisticação, por exemplo, pode ser notada nas divisórias entre as salas das chefes Catarina e Alberta e o restante da redação. Elas não são convencionalmente retangulares, mas sim redondas. “O conceito foi criar algo que desse a ideia de estar olhando através da fechadura”, diz Mário.

Além disso, o cenário foi projetado com arquitetura real, com teto e quatro paredes. “Fizemos sem bocas de cena, porque assim temos mais possibilidades de ângulos de câmera. Pode-se colocar uma câmera por fora do cenário e percorrer através das janelas, como se uma pessoa estivesse espionando a redação”, explica o diretor. Para a construção, foram usados alguns novos materiais de cenografia, além do isopor. “É um material mais leve e tem mais possibilidade de detalhamento. O teto é feito todo de isopor. O acabamento fica melhor, pois, além do material ser acústico e termo-isolante, permite mais opções de recorte”, conta Mário.

Outro detalhe interessante é que nas gravações externas a diretora Cininha de Paula estabeleceu que, no fundo dos planos, sempre há um outdoor ou outra mídia publicitária com o slogan da revista.

Para completar a estética do programa, as equipes de figurino e caracterização tiveram como inspiração o filme “O Diabo Veste Prada”, de David Frankel. A personagem Catarina tem um visual elegante e usa roupas de marcas internacionalmente reconhecidas, como Miranda Priestly (Meryl Streep). “A primeira prova de figurino com a Marília Pêra já foi incrível. Sua personagem é rica e sabe ser sofisticada. Demos um tom escuro ao seu visual, priorizando pretos e cinzas. O cabelo de Catarina surgiu de uma ideia do Talma, que sugeriu que ela usasse mechas brancas na frente. Ficou bárbaro”, conta a figurinista Sônia Soares. Ainda segundo a figurinista, Alberta não é tão rica quanto Catarina, mas também ganha bem e sabe como se vestir. “Todas as roupas da personagem da Claudia Jimenez são confeccionadas com tecidos nobres. Ela, que está mais loira, usará sempre uma base escura e justa ao corpo, e sobreposições transparentes por cima”, diz Sônia.

Já Manuela abusará das cores e estampas, em vestidos de malha decotados e justos. “Quando está na redação, ela veste uma jaqueta ou casaco para mostrar profissionalismo”, explica a figurinista. Lírio, por sua vez, usa calças skinys e camisetas. “O Paulo Vilhena às vezes chega para colocar o figurino e pergunta se pode usar a camisa do lado do avesso. Acho que resulta num visual bem bacana”, conta Sônia.

A série ‘A Vida Alheia’ é escrita por Miguel Falabella, com colaboração de Antônia Pellegrino, Carlos Lombardi e Flávio Marinho. Na equipe de direção estão Cininha de Paula, Miguel Falabella e Marco Rodrigo, com direção de núcleo de Roberto Talma. O seriado estreia na quinta-feira, dia 08 de abril, logo após ‘A Grande Família’.

- Continua após o anúncio -

Continue por dentro com a gente: Google Notícias , Telegram , Whatsapp

Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.