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Alexandre de Moraes abre inquérito sobre crime organizado no Rio e cobra informações da PF

Ministro determina investigação aprofundada sobre lavagem de dinheiro e possível envolvimento de agentes públicos com o crime organizado

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Alexandre de Moraes - Foto: STF
Alexandre de Moraes – Foto: STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (3) a abertura de um inquérito formal para investigar a atuação de facções criminosas no Rio de Janeiro. A decisão transforma uma apuração preliminar, em andamento desde agosto, em inquérito oficial sob responsabilidade da Polícia Federal (PF).

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PF deve apresentar relatório sobre ações já realizadas

Segundo a determinação, a PF deverá encaminhar um relatório detalhado das medidas adotadas até o momento e seguir com as diligências cabíveis. “Reautue-se esta Pet como Inquérito… encaminhem-se os autos à Polícia Federal para apresentação de relatório das providências realizadas até o presente momento”, determinou Moraes.

A apuração está vinculada à ADPF das Favelas, ação julgada pelo STF em abril, que fixou regras para operações policiais no estado. Na ocasião, o tribunal havia decidido que a PF deveria investigar “a atuação dos principais grupos criminosos violentos em atividade no Estado e suas conexões com agentes públicos”.

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Investigações ganham novo formato

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já havia anunciado a criação de um “inquérito macro”, semelhante à Operação Carbono Oculto, que investigou lavagem de dinheiro do PCC por meio de fintechs e distribuidoras de combustíveis.
— Ele anunciou que vai abrir um inquérito macro, uma espécie de inquérito guarda-chuva… abarcando todas as investigações — afirmou Lewandowski à Globonews.

Foco em lavagem de dinheiro e infiltração no poder público

Durante reunião com entidades que acompanham a ADPF das Favelas, Moraes destacou que o inquérito deve aprofundar as investigações sobre esquemas financeiros das facções e a possível infiltração do crime organizado em órgãos públicos. O ministro ainda defendeu a atuação independente de peritos e a fiscalização das polícias pelo Ministério Público, reforçando a importância da transparência nas apurações.

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Joaquim Mamede
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Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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