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Alexandre de Moraes culpa ‘gabinete do ódio’ por atentado em Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu entrevista coletiva e fez a declaração, assista!

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes – Foto: Reprodução/YouTube

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira, 14 de novembro, que as explosões na Praça dos Três Poderes em Brasília são resultado do ódio político que se instalou no Brasil nos últimos anos.

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Ainda durante entrevista coletiva, Moraes defendeu que não haja anistia aos envolvidos na invasão do 8 de Janeiro. Segundo ele, a pacificação é necessária, mas não será feita com perdão aos criminosos. “O que ocorreu ontem (quarta) não é um fato isolado do contexto. Queira Deus que seja um ato isolado, este ato. Mas o contexto é um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente“, iniciou ele.

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Adiante, o ministro do STF declarou: “Contra a autonomia do Judiciário, contra os ministros do Supremo e as famílias de cada ministro”, completou. O gabinete do ódio, foi revelado pelo ‘Estadão’ em 2019, e segundo a reportagem era responsável pela estratégia de comunicação digital do ex-presidente Jair Bolsonaro e adotava um tom belicoso para lidar com os adversários políticos.

Atentado em Brasília

Nesta última noite de quarta-feira, 13 de novembro, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu na Praça dos Três Poderes após uma sequência de explosões. Seu corpo somente foi retirado do local na manhã desta quinta, pois os policiais ainda tentavam identificar se havia mais explosivos nos trajes.

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De acordo com o ministro, a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal devem assumir as investigações, que inicialmente ficaram a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal. Moraes é relator do inquérito dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Por isso, deve assumir a relatoria deste caso. A decisão é do presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

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Isso foi se avolumando sob o manto de uma criminosa utilização da liberdade de expressão. Ofender, ameaçar, coagir, em nenhum lugar do mundo isso é liberdade de expressão. Isso é crime”, seguiu. Moraes ainda completou. “O que aconteceu ontem é demonstração que só é possível pacificar o País com responsabilização dos criminosos. Não existe possibilidade de pacificação com anistia a criminosos. Nós sabemos que o criminoso anistiado é um criminoso impune. A impunidade vai gerar mais agressividade, como gerou ontem”, disse.

Ele ainda encerrou dizendo: “Não podemos compactuar com a impunidade de ninguém que atente contra a democracia, contra os poderes de Estado, contra as instituições. Todos nós, independentemente do posicionamento político e ideológico, temos que nos unir sempre na defesa da democracia”, finalizou Moraes.

Confira o vídeo:

@estadao

EXPLOSÕES EM BRASÍLIA | O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de #Moraes afirmou nesta quinta-feira, 14, que as explosões na Praça dos Três Poderes em Brasília são resultado do ódio político que se instalou no País nos últimos anos e defendeu que não haja anistia aos envolvidos na invasão do 8 de Janeiro. Segundo ele, a pacificação é necessária, mas não será feita com perdão aos criminosos. #STF #Brasilia #alexandredemoraes

♬ som original – Estadão

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