Quem assistiu à reprise de “Pantanal” e agora mata a saudade de “A história de Ana Raio e Zé Trovão”, no SBT, deve estar se perguntando: “Por onde anda Almir Sater?”. A resposta é simples: ele vem se apresentando com sua viola de dez cordas, também chamada caipira, pelo interiorzão do Brasil. E, depois de três anos longe dos palcos cariocas, o cantor faz única apresentação no Citibank Hall, na Barra, nesta sexta-feira, informa o jornal Extra.
— Vivo de shows. Toco muito em praças, por exemplo. Vou a tantas cidadezinhas que mal consigo me lembrar dos nomes delas. A verdade é que minha memória só registra o que fiz até semana passada — brinca Almir, que tem realizado uma média de 15 apresentações por mês: — As pessoas reclamam que ando meio sumido. Nesse ponto, sou meio egoísta mesmo. Só faço o que gosto.
O show desta sexta é exceção. Almir sobe ao palco às 22h, acompanhado por uma banda. No repertório, clássicos da carreira, como “Tocando em frente”, “Um violeiro toca” e “Chalana”.
— Meu show não tem cenários mirabolantes ou efeitos especiais. É honesto. Quero mesmo é que as pessoas me escutem de olhos fechados, que se emocionem só com minha música — diz Almir, que se surpreendeu ao saber que a casa de espetáculos da Barra dispõe de 3.336 lugares na plateia: — O povo daí está otimista comigo, né? (risos) Mas, falando sério, não me importa a quantidade de gente que vai me assistir, e sim se os que lá estiverem vão gostar.
