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Autor da facada em Bolsonaro terá destino definido por novo laudo psiquiátrico

Peritos vão definir se ele ainda é perigoso; sentença sobre possível liberdade sairá só no próximo ano.

Amanda Souza
Amanda Souza
Jornalista e redatora há 7 anos. Escrevo o que vejo, o que sinto e o que vivo. De MT para o mundo que ainda sonho em conhecer.
Adélio Bispo é autor da facada em Bolsonaro (Foto: Montagem/Redes Sociais)
Adélio Bispo é autor da facada em Bolsonaro (Foto: Montagem/Redes Sociais)

Um novo laudo psiquiátrico, que deve ser finalizado até o fim de dezembro, reavaliará a situação de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018.

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O documento, encomendado pela Defensoria Pública da União, é aguardado para responder a três questões centrais que guiarão a decisão judicial.

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E são elas: se Adélio ainda apresenta transtorno mental que justifique a manutenção da medida de segurança; Se sua condição psiquiátrica representa risco; e em caso positivo, em quanto tempo deverá ocorrer uma nova reavaliação. As respostas definirão se ele poderá, no futuro, deixar o sistema prisional federal.

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Apesar da conclusão iminente do laudo, a análise judicial só deverá ocorrer em 2026, devido ao recesso do Judiciário. Adélio cumpre medida de segurança desde 2018, considerado inimputável, e permanece em cela individual na Penitenciária Federal de Campo Grande. Por decisão judicial, ele tem permanência mínima garantida no sistema até 2038.

Relembre o caso

Há sete anos, em setembro de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O ataque, cometido por Adélio Bispo, comprometeu permanentemente a saúde do político, mas paradoxalmente consolidou sua imagem como uma figura antissistema.

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O episódio ocorreu em um contexto de profunda crise política, marcada pelo impeachment de Dilma Rousseff e pela Operação Lava Jato, que criou um vácuo propício para o surgimento de outros nomes para a política.

Bolsonaro, até então um deputado mais conhecido por declarações polêmicas, viu sua candidatura presidencial ganhar força após o atentado. Duas narrativas dominaram a reação: a de apoiadores, que culpavam a esquerda, e a de opositores, que previam seu fortalecimento político. Adélio Bispo cumpre medida de segurança em uma penitenciária federal.

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Amanda Souza
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