
Após a decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a condenação de Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão por envolvimento na chamada trama golpista, a defesa do ex-presidente já se mobiliza para recorrer novamente. A estratégia da equipe jurídica será apresentar embargos infringentes, recurso que busca reverter o resultado do julgamento ou, ao menos, reduzir a pena.
+ Eduardo Bolsonaro e Nikolas Ferreira trocam farpas em meio a racha no PL
Defesa aposta em nova tentativa de reverter decisão
Na sessão desta sexta-feira (7), os ministros rejeitaram, por quatro votos a zero, os recursos apresentados pelos réus do “núcleo crucial” do caso — grupo que inclui, além de Bolsonaro, nomes como Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres. Mesmo sem votos favoráveis suficientes, os advogados do ex-presidente planejam usar divergências registradas em fases anteriores do processo como brecha para justificar o novo pedido.
De acordo com o regimento interno do STF, os embargos infringentes só podem ser apresentados após a publicação do acórdão, o que deve ocorrer rapidamente, já que o julgamento aconteceu no plenário virtual. A defesa, então, terá dez dias para formalizar o recurso, o que pode prolongar a tramitação do processo e, consequentemente, adiar o início da execução da pena.
Outras estratégias da equipe jurídica
Mesmo reconhecendo as chances limitadas de êxito, os advogados avaliam outras frentes, como recorrer a cortes internacionais ou solicitar que o ex-presidente cumpra eventual pena em regime domiciliar, alegando questões de segurança e saúde.
Além de Bolsonaro, também foram condenados integrantes de alto escalão do antigo governo, entre eles Alexandre Ramagem, Paulo Sérgio Nogueira, Almir Garnier e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
+ Bolsonaro é frágil, vai ter ‘piripaque’ na Papuda e voltará para casa, avaliam advogados
Bolsonaro se afasta de Malafaia e outro pastor entra em cena
A relação entre Jair Bolsonaro e Silas Malafaia parece ter esfriado de vez. Após a proibição imposta pelo ministro Alexandre de Moraes que impede contato entre os dois, o ex-presidente voltou suas atenções para outro influente líder religioso, conhecido como… LEIA MAIS!






