
Donald Trump, presidente norte-americano, associou o autismo ao uso de vacinas na infância e à ingestão de Tylenol por mulheres grávidas. Diane da declaração do político, Tarik Jasarevic, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), se manifestou nesta terça-feira, 23 de setembro, sobre a declaração feita em relação ao assunto.
De acordo com o representante da OMS, ‘as evidências permanecem inconsistentes’. Durante uma coletiva de imprensa realizada em Genebra, na Suíça, Tarik desconheceu uma possível ligação entre o uso de paracetamol na gravidez e o autismo.
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O porta-voz citou estudos não especificados que apontavam para uma possível ligação, mas disse que isso não foi confirmado por pesquisas posteriores. “Essa falta de replicabilidade realmente exige cautela ao tirar conclusões precipitadas”, declarou.
Em um comunicado, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) também afirmou que não há novas evidências que exijam mudanças nas recomendações atuais para o uso de paracetamol – conhecido como Tylenol nos Estados Unidos, durante a gravidez. “As evidências disponíveis não encontraram nenhuma ligação entre o uso de paracetamol durante a gravidez e o autismo”, esclareceu em nota.
Trump x Tylenol
Na última segunda-feira, 22 de setembro, Trump anunciou uma suposta descoberta que associou o uso de Tylenol (marca de medicamento que contém paracetamol) na gravidez com o desenvolvimento de autismo.
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De acordo com o presidente norte-americano, o medicamento ‘pode estar associado a um risco muito maior de autismo’. “Tomar Tylenol não é bom. Eu digo: não é bom”, afirmou ele, que é republicano, acrescentando que a recomendação oficial será de que grávidas evitem o produto ‘a menos que seja clinicamente necessário‘.
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