Levado a julgamento por ter colocado fogo na Portelinha, Zé da Feira está prestes a ser expulso da favela. Juvenal chega a dar a ordem, mas é interrompido por Evilásio. “Ninguém, nem Juvenal Antena, pode expulsar um morador dessa favela! Isto é contra lei, fere os direitos do cidadão! E eu vou lutar pela lei até o fim!”, diz o rapaz, para espanto de todos.
Irritado com a petulância do afilhado, Juvenal o chama de moleque e diz que ninguém pode falar assim com ele em sua favela. Evilásio contra-ataca, afirmando que a favela é de todos. O líder perde a paciência de vez e parte para cima do rapaz, mas é segurado por Geraldo.
A discussão continua, tensa. Com palavras duras, os dois se atingem. Para não ver sua autoridade sendo discutida na frente do povo, Juvenal chama Evilásio para conversar a sós. E é na sala da associação de moradores que o líder pergunta se o afilhado quer dinheiro. Ofendido, o marido de Júlia diz que só quer justiça.
O clima está quase ficando feio novamente quando Mariozinho Pedreira, o produtor musical de Zé da Feira, aparece com uma boa notícia: o CD do sambista é um sucesso de vendas! Na mesma hora Evilásio propõe que Zé pague a reconstrução da favela com o dinheiro que receber pela vendagem.
Juvenal percebe que a idéia é boa, mas fica ressabiado de dar o braço a torcer. Mas, ao ouvir, lá fora, o povo pedindo que ele concorde, acaba aceitando. “Justamente só porque o povo tá pedindo, e a voz do povo é a voz de Deus. (…) Decidi que deixo o Zé da Feira ficar”, ordena o líder, acrescentando que o sambista deverá freqüentar os Alcoólicos Anônimos para se tratar.
No fim das contas, a vitória acaba sendo de Evilásio.
As cenas devem ser exibidas a partir de sexta-feira, dia 15/02.






