
O mais recente levantamento da Genial/Quaest escancara um desafio central do governo: comunicar melhor os resultados econômicos em meio ao impacto dos juros altos na vida da população. Os dados mostram leve melhora na avaliação geral, mas ainda cercada de desconfiança.
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Avaliação da economia divide opiniões
Ao serem questionados sobre o desempenho econômico nos últimos 12 meses, 38% afirmam que a economia piorou, índice menor do que os 43% registrados em novembro. Para 31%, o cenário permaneceu igual, enquanto 28% enxergam melhora, ante 24% na pesquisa anterior.
Polarização política influencia percepção
Entre os eleitores que se declaram lulistas, a avaliação positiva avançou de forma significativa. A parcela que considera que a economia melhorou subiu de 51% para 63%. Já entre os bolsonaristas, a visão negativa ainda predomina, embora tenha recuado de 77% para 70%.
Economia perde espaço entre as preocupações
Apesar das críticas, a economia deixou de ser o principal problema do país. A violência lidera o ranking de preocupações, com 36%, seguida por questões sociais e corrupção. A economia aparece apenas em quarto lugar, com 11%.
Preços dos alimentos seguem no radar
Para 57% dos entrevistados, os preços dos alimentos subiram, número estável em relação a novembro. O dado chama atenção, já que o IBGE registrou deflação de -0,20% em novembro, acumulando seis quedas consecutivas.
Poder de compra ainda preocupa
69% afirmam que o poder de compra diminuiu em relação a um ano atrás, reflexo direto dos juros elevados e do endividamento das famílias. Ainda assim, a parcela que percebe melhora subiu para 19%.
Expectativa para o futuro é mais otimista
Apesar do cenário cauteloso, 44% acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, sinalizando esperança em meio às dificuldades atuais.
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