
Recentemente, Eduardo Bolsonaro foi questionado por integrantes do PL sobre a possibilidade de uma chapa formada por Tarcísio de Freitas como candidato à Presidência e Michelle Bolsonaro como vice, segundo a coluna de Bela Megale para O Globo. O deputado rejeitou imediatamente a ideia, reafirmando que mantém o objetivo de disputar o Palácio do Planalto.
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Com Jair Bolsonaro inelegível, Eduardo já deixou claro que só abriria mão da candidatura em favor de dois nomes da família: Flávio e Carlos Bolsonaro. Contudo, ambos não planejam concorrer à Presidência e seguem focados em suas carreiras no Senado.
“Direita permitida” e resistência a outsiders
O parlamentar tem destacado que considera Tarcísio um representante do que chama de “direita permitida”, reforçando que não permitirá que um nome de fora da família acumule capital político significativo. Em relação a Michelle Bolsonaro, Eduardo entende que, apesar de ser esposa do pai, ela não representa o núcleo do clã e, portanto, não seria uma escolha adequada para a vice-presidência da chapa.
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Atuação nos EUA e pressão por anistia
Desde abril, Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos, onde tem atuado para pressionar por sanções contra autoridades brasileiras, com o objetivo de viabilizar uma anistia ampla para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Esse movimento mostra que o deputado mantém alinhamento estratégico com os interesses do pai, enquanto prepara o terreno para sua própria candidatura.
A posição de Eduardo evidencia uma estratégia clara: preservar a centralidade da família na política e evitar que qualquer candidato externo, mesmo aliados próximos, ocupe espaço que ele considera pertencente ao clã Bolsonaro, reforçando sua determinação de disputar a Presidência em 2026.






