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Essa não é a primeira vez que Bolsonaro é preso; 1° prisão foi seu pontapé na política

Bolsonaro já foi preso antes por insubordinação e plano envolvendo bombas

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Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Reprodução: SBT)

Condenado pela tentativa de golpe no Brasil e em prisão domiciliar, o ex-presidente Jair Bolsonaro já foi preso antes. Sua primeira prisão foi o pontapé em sua carreira política.

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No dia 3 de setembro de 1986, a Folha de S.Paulo anunciava: “Capitão é punido com 15 dias de reclusão”. O capitão referido é Jair Messias Bolsonaro, na época um militar anônimo do 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista.

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Para a Veja, o militar redigiu um artigo com críticas ao salário dos militares, o que foi considerado insubordinação. A punição disciplinar de 15 dias a Bolsonaro foi sua primeira prisão por desrespeitar as regras. Contudo, apesar da pouca repercussão, aquela punição acabou se tornando o pontapé inicial da vida política de Bolsonaro.

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Bolsonaro já foi preso antes

Na época, militares se solidarizaram com telegramas a Bolsonaro, e mulheres de oficiais protestaram em frente a quartéis. A partir de então, a imprensa passou a acompanhar melhor a situação do capitão por melhores remunerações — o que conduziu a uma reportagem na própria Veja, em 1987, a respeito de um plano de Bolsonaro e outros militares de detonar bombas em quartéis e instalações militares no Rio.

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A ideia era pressionar o governo a respeito dos salários e revelar a fraqueza do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves. Bolsonaro negou o plano, acusando a repórter e a revista de mentirem, e o Exército o apoiou. Contudo, dias depois, a Veja trouxe uma nova matéria, mostrando croquis feitos à mão, supostamente por Bolsonaro.

Com as matérias, instaurou-se uma sindicância no Exército. Em um primeiro momento, o órgão concluiu por unanimidade que Bolsonaro mentiu ao desmentir as conversas com a revista. “O Conselho decide que Bolsonaro é ‘não justificado’. Ou seja, entende que esse militar não pode mais continuar na ativa, por ser uma desonra, por exemplo.

No julgamento, os desenhos foram submetidos a perícias. Dois laudos periciais condenaram Bolsonaro, e um foi inconclusivo. O Tribunal Militar absolveu Bolsonaro por 9 votos a 4. Com isso, ele foi reintegrado às Forças Armadas, mas durou poucos meses. Com esse julgamento, o militar foi ganhando fama. “Eu era toda hora entrevistada, os jornais deram muita cobertura”, disse a advogada dele na época para a Veja.

Quatro meses após a sentença, Bolsonaro se elegeu vereador do Rio de Janeiro, representando a área militar. Começava ali sua trajetória na política.

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Colaborou: Vinícius Carvalho

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