
O pastor e deputado Otoni de Paula, da Igreja Assembleia de Deus Ministério Missão de Vida do Rio de Janeiro, detonou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, após a megaoperação no estado.
Ele discursou na tribuna do Congresso sobre a situação no Rio de Janeiro. “Quem está falando aqui é pastor, e não é pastor progressista, não! Só de filhos de gente da igreja, eu sei que morreram quatro ontem. Meninos que nunca portaram fuzis, mas estão sendo contados no pacote como sendo bandidos. E sabe quando vamos saber se são bandidos ou não? Nunca, pois ninguém vai atrás”, declarou Otoni de Paula.
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“Preto correndo em dia de operação na favela é bandido. Preto com chinelo Havaianas, sem camisa, pode ser trabalhador; correu, é bandido. É fácil para quem está no asfalto e não conhece a realidade da favela”, disse ele, que se emocionou.
Otoni de Paula falou sobre Cláudio Castro
“Como meu filho está o tempo todo dentro de uma comunidade, sabe qual é o meu pânico? É que ele é preto”, desabafou.
Em entrevista ao Brasil 247, em outra ocasião, enquanto estava de passagem por uma rua, ele detonou o governador Cláudio Castro. “Ele errou a adjetivação: não é exitosa, é desastrosa [a operação]. Porque, a partir do momento em que o Estado entra para executar, é algo que nós precisamos condenar. Eu não tenho dúvida disso [que foi para executar]”, prosseguiu o deputado de direita.
“É só você calcular: teve mais de 150 mortos de um lado, e você tem quatro lamentáveis mortes do outro lado. Está estranha essa guerra, porque ambos os lados possuíam fuzis. Ou seja, estamos diante de uma clara emboscada com um único objetivo: execução”, analisou.
Colaborou: Vinícius Carvalho






