Reunida em Encino, a 20 minutos de Los Angeles, na mesma casa para qual Michael Jackson, seus irmãos e pais se mudaram no final dos anos 1960, a família do músico decidia se realizaria uma cerimônia pública, além do funeral privado previsto para os próximos dias. Tito, um dos irmãos do músico, disse que a decisão será tomada no começo da semana. O cantor Michael Jackson morreu na última quinta-feira (25), em Los Angeles.
Se a opção for por uma cerimônia pública, pessoas ligadas à família dizem que os Jackson preferem que seja em Los Angeles, onde o músico morava recentemente e próximo da casa dos pais dele, informa a Folha Online.
Mas há um lobby de artistas para que seja realizado no Teatro Apollo, no Harlem nova-iorquino, e do prefeito de Gary, no Estado de Indiana, onde Jackson nasceu, para que aconteça na cidade.
De qualquer maneira, a polícia de Los Angeles diz estar se preparando para um evento público como o que levou milhares às ruas na morte de Elvis Presley, em Memphis, no Tennessee, em 1977, e da princesa Diana, em Londres, em 1997. Fãs já criaram o site www.michaeljacksonfuneral.com.
Enquanto isso, o número 100 Norte da Carolwood Drive, casa que Michael Jackson alugava no bairro de Holmby Hills, em Los Angeles, teve um dia movimentado. Logo cedo, a irmã Janet e sobrinhos do músico, entre eles um filho de Marlon, chegaram para cuidar da mudança dos objetos pessoais.
Em seguida, funcionários carregando caixas vazias entraram e três caminhões estacionaram por perto. No meio da tarde, o primeiro veículo deixava a casa. Na esquina da rua, o memorial improvisado ao popstar crescia de tamanho. A última adição era um cartaz do cantor pregado numa árvore.
Já na Calçada da Fama, em Hollywood, ao longo do dia de sábado prosseguia a fila de fãs, que deixavam tributos e posavam para fotos no bloco onde está o nome de Jackson, nesse cartão postal da cidade.
