Filhos de Bolsonaro protestam contra nova decisão de Moraes sobre o pai: ‘Silêncio reinará absoluto’

Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Carlos Bolsonaro (PL-RJ) usaram os seus perfis no X (antigo Twitter) para protestar sobre a nova decisão de Alexandre de Moraes sobre a manutenção da prisão domiciliar de Jair Messias Bolsonaro.

+ Eduardo Bolsonaro chama Alexandre de Moraes de ditador

Em suas palavras, Carlos disse que insistir nas medidas representa uma “grave violação”. “A manutenção de cautelares severas contra um indivíduo que não foi denunciado após a conclusão de um inquérito é indefensável”, iniciou.

“Sem acusação, os fundamentos que justificariam as restrições cessam. Insistir nessas medidas representa mais graves violações. Mas é contra Bolsonaro! Então pode tudo e o silêncio reinará absoluto”, disse vereador.

Confira: 

Vamos continuar lutando pela liberdade deste refém, o melhor Presidente da história do Brasil @jairbolsonaro ! pic.twitter.com/wUKT0HZ7iV

— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) October 13, 2025

Prisão de Jair Bolsonaro

O ex-presidente segue em prisão domiciliar após decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. O senador Flávio Bolsonaro também falou sobre a nova decisão compartilhando uma imagem do pai com os dizeres: “Libertem Bolsonaro” e “70 dias preso e 21 dias sem denúncia”.

+ Moraes nega pedido da defesa de Bolsonaro e mantém prisão domiciliar do ex-presidente

Moraes argumentou na decisão que as medidas cautelares são necessárias “reiterados descumprimentos das medidas cautelares”. Bolsonaro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e 3 meses de prisão em processo sobre a trama golpista.

Recentemente a defesa do ex-presidente pediu autorização a Alexandre de Moraes para que um médico visite a residência de Bolsonaro após nova crise de soluços. Ele tem enfrentado o problema em diversas ocasiões nos últimos meses. Além disso, após realizar exames em hospital de Brasília, o político foi diagnosticado com câncer de pele.

“O carcinoma baso-celular, geralmente, só tem crescimento local, mas é um câncer potencialmente grave, que pode dar metástase”, explicou o médico Claudio Birolini ao G1. Após a retirada lesões, Bolsonaro será acompanhado de maneira periódica para avaliar o quadro.