
A equipe que trabalhou nas filmagens de “Dark Horse”, produção estrangeira que revive o ataque a faca contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), começou a relatar uma série de problemas. Os relatos se referem às gravações feitas em São Paulo, entre outubro e novembro de 2025.
Denúncias de maus-tratos e condições inadequadas marcam produção estrangeira sobre Jair Bolsonaro
Segundo informações divulgadas pela “Revista Fórum”, queixas levantadas por figurantes e técnicos incluem relatos de agressões, dificuldades estruturais e condições de trabalho consideradas inadequadas.
Entre os depoimentos está o do ator Bruno Henrique, que participou de uma diária no Memorial da América Latina em 21 de novembro. Ele conta que, ao chegar para a revista obrigatória na entrada, se viu cercado por seguranças depois de tentar entrar com o celular, já que não havia nenhum ponto seguro para deixar o aparelho.
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“Esse americano que tomou a blusa em que o celular estava da minha mão veio, grudou no meu braço, me jogou para fora do local onde estava sendo feita a revista“, detalhou ele logo a princípio.
Produção acumula denúncias sobre alimentação, pagamentos e métodos de trabalho
Em seguida, Bruno disse que daí em diante a situação só piorou. “O segurança deu um tapa na minha mão e veio para cima de mim para me dar um soco. Quase que eu caio lá de cima. Ele me deu um soco e, inclusive, eu fiz corpo de delito. Eu estava de óculos e, quando desci para pegar, ele me deu uma rasteira.“, afirmou.
Os problemas relatados por Bruno não se limitaram à violência física. Posteriormente, o ator contou também que presenciou atrasos no pagamento e episódios envolvendo alimentação inadequada.
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De acordo com ele, figurantes chegaram a consumir comida estragada e alguns trabalhadores ficaram tanto tempo impedidos de deixar o set para ir ao banheiro que acabaram fazendo necessidades na roupa.
Sindicato reúne denúncias sobre contratações e repasses considerados irregulares
O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de São Paulo recebeu denúncias por seus canais oficiais e abriu um dossiê com todos os relatos.
O documento reúne apontamentos sobre contratações feitas sem seguir práticas usuais do setor e orientações repassadas aos trabalhadores que, segundo o sindicato, esbarram em procedimentos irregulares.
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Áudio aponta cobrança de transporte e cachês abaixo do padrão do setor
Em um dos áudios divulgados pela “Fórum”, uma pessoa ligada à produção orienta figurantes a desembolsar R$ 10 pelo transporte até as locações, cobrança que seria abatida do cachê ou paga de antemão. Também há relatos de pagamentos oferecidos abaixo do que normalmente se pratica, variando entre R$ 100 e R$ 170 para quem cedesse imagem e voz.
A empresa responsável pelo recrutamento divulgou uma nota afirmando que os valores corretos seriam de R$ 150 a R$ 250 e negou qualquer prática irregular.
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