O cantor Frejat é o convidado do “Irritando Fernanda Young” deste domingo, dia 12. Ele dá dicas aos roqueiros iniciantes e fala do seu comportamento nada rockstar. Conta ainda como foi trabalhar com Cazuza e como era a relação entre os dois. O entrevistado participa ainda dos quadros Xingamento Universal, Hipoteticamente Falando e Paca, Pouco, Picas, além de assistir às irritantes interrupções do grupo Olaria GB.
“Ouvir muita música, não só rock, e tomar cuidado para não ficar surdo antes do tempo”, aconselha Frejat aos principiantes na carreira. Apesar de ser um rockstar, Fernanda diz que o músico não se enquadra no estereótipo, já que não é visto em noitadas regadas a álcool e é casado há 21 anos. “Não sou muito dado ao excesso, mas quando faço, faço escondido. E talvez minha mulher seja mais rock’n’roll do que eu”, admite. Pelo bom comportamento, o cantor foi apelidado por Lenine como o “Tony Ramos do Rock”.
A apresentadora pergunta a Frejat o que Cazuza estaria fazendo hoje se estivesse vivo. A resposta: “Estaria completando 50 anos! É muito difícil saber, pela personalidade inquieta dele, estaria fazendo muito barulho”, fala. O convidado admite já ter sofrido muito por amor e que isso lhe serve de inspiração na hora de compor. Ele revela ainda que, no início do Barão Vermelho, não tinha pretensão de ser vocalista da banda: “Quando comecei a cantar, logo que Cazuza saiu, não tinha a menor maturidade e firmeza para emocionar”. Sobre o longa “Cazuza – O Tempo Não Pára”, Frejat afirma que o filme descreve a pessoa muito bem, mas não muito o artista. A respeito do personagem dele, declara: “Me incomoda uma frase que colocaram na minha boca que eu nunca falaria: Somos banda de rock, a gente não vai tocar samba”.
Irritando Fernanda Young no ar todos os domingos, à meia-noite no GNT.
