
Nesta quarta-feira (13), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva anunciou medidas contra o tarifaço imposto sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Com o objetivo de amparar empresas afetadas pela sobretaxa, uma das medidas foi a criação de uma linha de crédito de até R$ 30 bilhões.
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Além disso, o governo avaliou quais setores foram mais afetados, mapeando empresas que não dependem tanto das exportações dos EUA. Anteriormente, o presidente do Brasil disse que tem como prioridade pequenas empresas e exportadores, criando o que chamou de “Brasil Soberano”, MP (medida provisória) com vigência imediata.
O pacote anunciado pelo governo ainda prevê um tempo maior para que as companhias afetadas paguem seus tributos, além da reformulação do Fundo de Garantia à Exportação (FGE). O anúncio foi feito no Salão Leste, no segundo andar do Palácio do Planalto.
“Não estamos anunciando reciprocidade. Veja como somos negociadores”, diz Lula ao anunciar pacote de ajuda a empresas afetadas por tarifaço. “Não queremos fazer nada que justifique piorar a nossa relação.” #ConexãoGloboNews
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— GloboNews (@GloboNews) August 13, 2025
Lula reúne presidentes da câmara para falar sobre tarifaço
Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), foram convidados por Lula para discursar durante evento, apresentando uma frente unida contra os efeitos do tarifaço de Trump.
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Em entrevista à GloboNews na última segunda-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que a MP traria medidas consideradas “estruturais”.
“Nós estamos fazendo uma reforma estrutural no FGE, com o suporte dos demais fundos, para garantir que não só os grandes, mas toda empresa brasileira que tiver vocação de exportação vai ter instrumentos modernos para fomentar a exportação para o mundo inteiro. Porque muitas das exportações brasileiras vão ter que mudar de destino”, explicou.






