
Morreu nesta segunda-feira (02), aos 80 anos de idade, o jornalista Sérgio Palmquist, que teve passagens por veículos de comunicação como a TV Cultura e a afiliada da Globo em Belém, no Pará, a TV Liberal.
O jornalista se encontrava em tratamento contra um câncer e desde abril, campanhas para arrecadação de dinheiro para os custos médicos estavam sendo realizadas.
Após a notícia da morte de Sérgio Palmquist, jornalistas e profissionais da imprensa se pronunciaram por meio das rede sociais, lamentando a morte do colega.
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A jornalista Karla Viana, afirmou estar triste com a perda do amigo: “Trabalhei com o Sérgio na TV Cultura, fui foca (aprendiz) dele. E todo jornalista gostaria de ter um chefe como ele. Muito inteligente, educado e gentil. De chefe, ele virou amigo”, lamentou ela.
Já a jornalista Rita Soares, que conviveu com ele, contou que o amigo era uma das pessoas mais educadas e amáveis que ela conheceu: “Culto, inteligente, mas principalmente um amigo querido. Foi meu primeiro editor no Academia Amazônia. Me ajudava com os textos quando ainda era estagiária. Nunca ouvi fazer uma grosseria”.
O fotógrafo Paulo Santos, por sua vez, possuía uma longa amizade com Sérgio e se mostrou bastante triste com a perda do amigo: “O Serginho era uma pessoa maravilhosa. Inteligente, bem humorado, fluente em várias línguas. Um texto muito bom e sempre foi uma pessoa equilibrada”, elogiou ele.
O Sindicato dos Jornalistas do Pará se manifestaram por meio de uma nota em relação a morte do profissional de imprensa:
“O Pará perdeu hoje, 2 de junho, um de seus jornalistas mais ilustres. Sérgio Paulo Palmquist partiu aos 80 anos para uma longa jornada nas estrelas.
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Paranaense de nascimento, Sérgio Palmquist escolheu o Pará como sua morada, ao lado da esposa Elizabete Lucena e dos filhos Deo, Jorge e nossa querida jornalista Helena.
Como jornalista, atuou com competência e arrojo na TV Liberal; no jornal A Província do Pará, onde foi diretor de redação; no jornal O Paraense, como diretor-executivo; e como repórter especial na sucursal da Amazônia da Revista Veja, em Belém.
Teve destacada atuação como sindicalista, com participação ativa no Sindicato dos Jornalistas do Pará, sempre do lado certo, e deixa para as futuras gerações de jornalistas um legado de honestidade, solidariedade e competência em tudo o que fazia”, diz a nota.