José Armando: As novelas estão com os dias contados?

"Agora é Que São Elas" errou ao escalar o elenco, mas levou uma proposta nova (realismo-fantástico) para o horário das seis.

A audiência de “Agora é Que São Elas” levantou a velha discussão sobre a crise nas novelas e os últimos dias dos folhetins na TV brasileira. Especialistas, críticos, estudiosos, autores, atores e público tentam encontrar uma explicação para a trama de Ricardo Linhares não estar atingindo a meta da Globo. Alguns radicais apostam que em breve as novelas irão desaparecer de nossas televisões. Pura bobagem. O gênero é uma das nossas marcas e sempre terá público, afinal alguns títulos registram audiência elevada e outros não agradam tanto assim. Coisas normais numa indústria que procura unir o ritmo de produção com a criatividade dos autores e o bom trabalho de nossos atores. As três novelas da Globo possuem virtudes e defeitos. Vamos analisar:

“Agora é Que São Elas” errou ao escalar o elenco, mas levou uma proposta nova (realismo-fantástico) para o horário das seis.

“Kubanacan” tem ritmo acelerado para prender os jovens, mas explora em excesso a sexualidade. Os atores aparecem o tempo todo sem camisa.

“Mulheres Apaixonadas” é de Manoel Carlos (isso basta para a garantia de um bom texto sobre o cotidiano), mas tem muitas campanhas (violência contra mulher, alcoolismo feminino, respeito aos idosos, etc).

Portanto, discutir sobre o fim ou não das novelas brasileiras é perder tempo. Elas vão continuar entrando em nossas casas, ditando moda, revelando novos artistas e prendendo o telespectador. Basta ter uma boa história!

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