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Lula sofre derrota no Congresso que dá fim a burocracia no licenciamento ambiental

Bancadas do agronegócio e do setor produtivo lideraram a derrubada dos vetos para implementar o licenciamento autodeclaratório.

Amanda Souza
Amanda Souza
Jornalista e redatora há 7 anos. Escrevo o que vejo, o que sinto e o que vivo. De MT para o mundo que ainda sonho em conhecer.
Congresso derruba 52 vetos de Lula (Foto: Youtube/Agência Brasil)
Congresso derruba 52 vetos de Lula (Foto: Youtube/Agência Brasil)

Em sessão conjunta realizada nesta quinta-feira (27), o Congresso Nacional promoveu significativa alteração na legislação ambiental ao derrubar 52 vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental.

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A manobra parlamentar, articulada principalmente pelas bancadas do agronegócio e do setor produtivo, restabeleceu dispositivos que implementam o licenciamento autodeclaratório para empreendimentos de médio e pequeno porte através da Licença por Adesão e Compromisso (LAC).

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Congresso flexibiliza licenciamento e derruba vetos, mas adia análise sobre Licença Ambiental Especial

Com a mudança, agora a lei permite que atividades de baixo e médio impacto ambiental realizem procedimentos simplificados, onde o próprio empreendedor assume publicamente o compromisso de adequação às normas vigentes.

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A medida representa expressiva derrota para o governo federal, que havia defendido a manutenção dos vetos sob o argumento de que “a eventual derrubada dos vetos pode trazer efeitos imedortos e de difícil reversão, especialmente em um momento em que a sociedade sente os efeitos dos desastres de Mariana e Brumadinho”.

Entre os principais pontos aprovados destacam-se a dispensa de licenciamento para propriedades rurais com Cadastro Ambiental Rural (CAR) pendente de homologação e a limitação de consultas a comunidades indígenas e quilombolas.

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Sobre este último aspecto, o governo havia alertado que a flexibilização “pode conferir aparência de legalidade a uma situação irregular”, mas não obteve apoio suficiente para sustentar sua posição.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, justificou a votação afirmando que “trata-se de uma decisão imprescindível para o Brasil, para a segurança jurídica e para o futuro do nosso desenvolvimento econômico e ambiental”.

A sessão também deliberou pelo adiamento da análise dos vetos referentes à Licença Ambiental Especial (LAE), que seguirá em discussão até dezembro, com o governo sustentando que o licenciamento em fase única pode significar “significativo impacto ambiental, gerando o esvaziamento da função protetiva do licenciamento ambiental”.

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Amanda Souza
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