O presidente Lula da Silva discursou hoje (6) na abertura da Cúpula do Clima em Belém e fez anúncios importantes sobre a situação do Brasil e do mundo.
Ele disse que “interesses egoístas e imediatos preponderam sobre o bem comum” em relação à preservação ambiental. Lula realizou a fala de abertura da reunião com chefes de Estado e representantes de 40 países.
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“Para avançar, será preciso superar dois descompassos. O primeiro é a desconexão entre os salões diplomáticos e o mundo real. As pessoas podem não entender o que são emissões ou toneladas métricas de carbono, mas sentem a poluição“, declarou o presidente. Por vezes, Lula ressaltou a importância de fazer um evento como esse em uma cidade da região amazônica.
Lula fez discurso marcante
“Pela primeira vez na história, uma COP do Clima terá lugar no coração da Amazônia. No imaginário global, não há símbolo maior da causa ambiental do que a floresta amazônica. Aqui correm os milhares de rios e igarapés que conformam a maior bacia hidrográfica do planeta. Aqui habitam as milhares de espécies de plantas e animais que compõem o bioma mais diverso da Terra“, declarou ele.
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Alinhado com falas anteriores, Lula disse que este é o “momento de levar a sério os alertas da ciência“, relatando estudos que mostram milhares de mortes e perdas financeiras por causa do efeito estufa.
“Rivalidades estratégicas e conflitos armados desviam atenção e recursos que deviam ser destinados ao enfrentamento do aquecimento global. Enquanto isso, a janela de oportunidades está se fechando. A mudança do clima é resultado das mesmas dinâmicas que fraturam a nossa sociedade entre ricos e pobres. Será impossível contê-la sem superar as desigualdades entre as nações“, concluiu da Silva.
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Colaborou: Vinícius Carvalho
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