
O ministro Alexandre de Moraes autorizou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro a receber um grupo de oração em sua residência, durante prisão domiciliar de Jair Messias Bolsonaro. A visita deve ocorrer nesta próxima quarta-feira (17).
De acordo com informações divulgadas pelo UOL, a defesa do ex-presidente protocolou uma petição, já que Bolsonaro só pode receber visitas com a autorização do STF, exceto de advogados e familiares.
Moraes explicou que os presos têm direito à assistência religiosa, de acordo com a Constituição e a Lei de Execuções Penais. Anteriormente, Michelle havia comentado sobre a petição, dizendo que gostaria muito de contar com a visita dos “irmãos de oração”.
“Eu não posso fazer um culto religioso porque ele [Moraes] não permitiu e eu pedi. Libera a petição. Libera os meus irmãos para estarem comigo nesse momento”, desabafou em discurso na Avenida Paulista realizado em 7 de setembro.
Decisão de Alexandre de Moraes
Em decisão, Moraes ainda impôs algumas exigências, como a revista de todos os que foram à residente onde está o ex-presidente. “Todas as visitas devem observar as determinações legais e judiciais anteriormente fixadas, bem como, nos termos da decisão de 30/8/2025, serão realizadas vistorias nos habitáculos e porta-malas de todos os veículos que saírem da residência do réu”, declarou em texto compartilhado pela fonte.
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Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão. A defesa explicou que irá recorrer, afirmando que “respeita” a decisão, mas discorda em relação às penas. “A defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal com respeito”, explicaram.
Contudo não pode deixar de manifestar profunda discordância e indignação com os termos da decisão majoritária. Nesse sentido, continuaremos a sustentar que o ex-presidente não atentou contra o Estado Democrático, jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 08 de janeiro” , concluíram.






