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Miguel Falabella fala sobre a novela ”Negócio da China”

Miguel Falabella, o Autor de Negócio da China foi nascido e criado no subúrbio carioca, Miguel Falabella estreou na televisão […]

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.

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Miguel Falabella, o Autor de Negócio da China foi nascido e criado no subúrbio carioca, Miguel Falabella estreou na televisão como ator de novela em ‘Sol de Verão’, exibida na TV Globo em 1982. O primeiro trabalho como autor de novela foi em 1996, com a obra “Salsa e Merengue”, que escreveu com Maria Carmem Barbosa.

Sua relação com o teatro começou na adolescência, primeiro no colégio onde estudava e depois no Teatro Tablado, a escola para atores de Maria Clara Machado. Ao lado da atriz Maria Padilha, Miguel criou, em 1976, um grupo teatral do qual fizeram parte também Daniel Dantas, Zezé Polessa e Rosane Gofman, entre outros. Foi professor de teatro e entre seus alunos estiveram atores como Eduardo Galvão e Luciana Braga, que volta à TV agora em ‘Negócio da China’. A sólida formação teatral ajuda Falabella na hora de compor seus personagens – tanto os que interpreta, quanto os que cria.

Como autor de televisão, Falabella assinou trabalhos como ‘Salsa e Merengue’ (1996), ‘Sai de Baixo’ (1996), ‘A Lua Me Disse’ (2005) e ‘Toma Lá Dá Cá’ (2007). No teatro, fez, entre outras obras, ‘As Sereias da Zona Sul’ (1987), ‘5X Comédia’ (1987), ‘A Megera Domada’ (1990), ‘Querido Mundo’ (1193), ‘Louro Alto Solteiro Procura’ (1994), ‘O Submarino’ (1997), e ‘A Partilha’ (2001). Em 1987, dirigiu a novela ‘Sassaricando”. Em 1992, protagonizou ‘As Noivas de Copacabana’. Durante 15 anos, esteve à frente do ‘Video Show’. Em 2004, lançou o livro ‘Querido mundo e outras peças’, com trabalhos escritos por ele e Maria Carmem Barbosa. E este ano dirigiu no cinema ‘Polaróides Urbanas’. O humor e a irreverência são marcas das obras de Miguel. Brincar com o politicamente incorreto é outra de suas características.

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Ator, escritor, diretor e dramaturgo, Miguel fala sobre ‘Negócio da China’, novela em que o vilão tradicional dos folhetins não é vivido por uma única pessoa. A corrida pelo ouro, ou melhor, pelo pen drive com todo o dinheiro roubado da máfia chinesa, faz com que
os personagens assumam distintos papéis ao longo da trama.

O que o inspirou a escrever Negócio da China?

Miguel Falabella: Certa vez, estava em Lisboa e pude observar as comunidades lusófonas que estavam na cidade. Depois, assisti num programa de TV a uma discussão sobre garantir às crianças geradas por inseminação artificial o direito de saber quem são seus verdadeiros pais e esse assunto, com o qual concordo, ficou guardado na minha cabeça. Como sou muito preocupado com o intercâmbio cultural, por meio da língua, entre Brasil e Portugal, pensei em juntar esses dois universos numa única história. Além disso, eu também incluí a discussão sobre as relações emocionais entre as pessoas que, apesar de envolver amor, são tortuosas.

Por que decidiu trazer atores portugueses para a trama?
Miguel Falabella: Além de dar mais autenticidade à novela, penso que devemos ter um intercâmbio maior com Portugal. Precisamos trabalhar lá e cá, porque enriquecerá todo mundo. Eu adoro a nossa língua, que é bonita e forte.

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Esta é a sua estréia no horário das seis. O que o público pode esperar?
Miguel Falabella: Estou escrevendo uma novela ágil, leve e colorida, com muita ação e romance. Não será tão irreverente quanto seria se fosse para a faixa das 19h. Estou mesclando aventura e amor. O público das seis é bastante variado e haverá tramas para o gosto de todo mundo. O importante é ter uma boa história.

Como será a trama que envolve o casal romântico Heitor (Fabio Assunção) e Lívia (Grazi Massafera)?
Miguel Falabella: ‘Negócio da China’ vai falar sobre relacionamentos complicados que, na maioria das vezes, envolvem muito amor. Há pessoas que seriam mais felizes se vivessem separadas, mas não conseguem. Heitor é um homem extremamente apaixonado e que sabe que quer viver ao lado de Lívia. Mas é um menino que ainda não se tornou homem por conta da relação com a mãe. A trajetória de Heitor se transforma a partir da presença de Lívia, que é uma mulher forte e batalhadora. É uma personagem muito positiva, disposta a retomar sua vida logo que chega de Portugal e que vai tentar viver novamente com o pai de seu filho.

E sobre a relação entre mocinhos e vilões, o que ela terá de especial?
Miguel Falabella: Todos serão vilões e todos serão heróis. Ninguém é apenas vilão ou apenas herói. É claro que, assim como nós, os personagens preferem ser bons. Mas, em algum momento da vida, todo mundo acaba sendo “mal” para alguém; e nas relações íntimas, as pessoas assumem esses papéis. Se pensarmos nas mães de Heitor e Lívia, Luli Maria (Eliana Rocha) e Suzete (Yoná Magalhães), respectivamente, percebemos que elas são vilãs para seus filhos. Ambas são contra este amor e infernizam a vida do casal. Paradoxalmente, os filhos também são vilões para essas duas mulheres, que se tornaram mães frustradas. Elas tiveram que aceitar uma gravidez não planejada e precisam aprender a engolir a escolha dos filhos. Há sempre os dois lados da moeda.

As equipes de produção contam que você orienta a composição dos personagens de forma certeira, o que ajuda muito no trabalho de criação, seja da cenografia, do figurino ou de caracterização. De onde vem esta característica?
Miguel Falabella: Isso vem de uma sólida formação teatral. O teatro certamente me ofereceu isso, pois exige que o ator tenha um universo pronto antes mesmo de entrar em cena. É preciso conceituar muito bem para que todos consigam falar a mesma língua. Eu tenho uma estética muito bem definida na cabeça e sei exatamente o que quero e para onde estou indo.

Negócio da China estréia nesta segunda-feira, dia 06.

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Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.