
Hugo Mota (Republicanos-PB), presidente da Câmara, citou a trama golpista e defendeu Jair Messias Bolsonaro ao observar que o ex-presidente estava fora do país e não poderia, em suas palavras, participar ativamente do ato.
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Em conversa com a GloboNews, Hugo explicou que é preciso analisar tudo por um “outro ângulo”. “Temos que, de certa forma, olhar a situação por outro ângulo, porque o presidente estava fora do País”, disse o deputado.
Para o presidente da Câmara, não é possível que Bolsonaro desse um golpe de estado estando em outro país, precisando analisar e diferenciar os papéis. Ele acredita que o papel do ex-presidente está mais relacionado a “conivência” do que a “atuação”.
“Ele não estava aqui tramando. Não tem como você dar um golpe estando em outro país. Penso que há papéis ali que nós precisamos diferenciar. Acho que o papel dele foi muito mais de conivência do que de atuação”, explicou.
Hugo Mota fala sobre evitar ‘injustiças’
Hugo Mota ainda pontuou que é preciso que tudo seja explicado para que não fique nenhuma dúvida e seja cometida nenhuma injustiça no final. “E é importante que isso fique bem explicado, para que, ao final, não se cometa injustiça com ninguém”, afirmou.
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O presidente da Câmara comentou ainda sobre os participantes dos atos do dia 8 de janeiro. Em sua opinião, muitos deles nem mesmo “sabiam por que estavam ali”.
“Eu entendo que, naquela conformação da manifestação, havia muitas pessoas que, acredito, nem sabiam por que estavam ali. Estavam apenas revoltadas com o resultado da eleição e agiram de maneira muito grave”, completou Mota.






