Eduardo Bolsonaro celebra nova conversa entre Lula e Trump

Após tentar, sem êxito, provocar uma ruptura entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos (EUA), o deputado Eduardo Bolsonaro mudou o tom. Agora, o filho de Jair Bolsonaro afirma que vê com “otimismo” a reaproximação entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump.

Eduardo Bolsonaro muda o tom após aproximação entre Lula e Trump

Na noite desta última terça-feira (02/12), Eduardo recorreu às redes sociais para comentar a nova ligação entre Lula e Trump. Desde o início do ano, ele vive nos EUA, onde tentava convencer setores do governo norte-americano a pressionar o Brasil. A conversa entre os presidentes ocorreu horas antes. Em suma, o deputado tratou o contato como motivo de celebração.

No “X”, antigo “Twitter”, Eduardo escreveu: “Recebemos com otimismo a notícia da conversa entre o Presidente Donald Trump e Lula. Um diálogo franco entre os dois países pode abrir caminhos importantes, desde que guiado por princípios claros. Sanções nunca são um fim em si mesmas; são instrumentos legítimos para corrigir violações graves quando outras vias foram bloqueadas“, disse logo a princípio.

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Após meses tentando pressionar o Brasil, Eduardo vê com otimismo conversa Lula–Trump

Em seguida, o deputado continuou: “Confiamos na liderança do Presidente Trump para negociar com o Brasil. Um entendimento que proteja os interesses estratégicos dos Estados Unidos no hemisfério. E, ao mesmo tempo, reconheça a urgência da restauração das liberdades civis e do Estado de Direito para o povo brasileiro.“, declarou.

Na sequência, ele destacou: “Qualquer avanço real nas relações bilaterais exige enfrentar, com honestidade, a atual crise institucional do Brasil e reafirmar a liberdade como fundamento essencial entre nações democráticas.“, afirmou por fim.

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Confira:

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Dessa forma, a mudança de postura de Eduardo evidencia um giro completo no discurso. Até pouco tempo atrás, ele repetia que Lula jamais teria acesso direto a Trump. Para o herdeiro do ex-presidente, qualquer alívio em tarifas ou punições dependeria de evitar a prisão de Bolsonaro.

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