Logo após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, votar pela aceitação da denúncia da PGR contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o deputado recorreu às redes sociais para rebater a decisão. A Procuradoria acusa o parlamentar de coação no curso do processo, alegando que ele atuou nos Estados Unidos para incentivar sanções contra autoridades brasileiras. O ministro Flávio Dino acompanhou o voto de Moraes.

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Em sua publicação, Eduardo classificou a situação como “caça às bruxas” e disse:
“Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição (…). Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?”

No vídeo que acompanha o post, o deputado reforça:
— “Se eu estiver cometendo um crime nos Estados Unidos, Moraes está acusando os Estados Unidos de proteger um criminoso (…). Eu nunca trabalhei pela absolvição do meu pai. Eu trabalho pela anistia ser votado por um congresso livre das ameaças de Alexandre de Moraes.”

Apoio nas redes e repercussão política

Pouco antes, Eduardo havia compartilhado uma publicação do influenciador Paulo Figueiredo, que criticou o processo afirmando: “Denunciado sem citação, por ato lícito praticado fora da jurisdição da corte”. Segundo ele, o deputado estaria prestes a ser “o primeiro político julgado in absentia”.

Se a maioria do STF seguir o voto de Moraes, Eduardo Bolsonaro se tornará réu, dando início a uma ação penal. A decisão final — absolvição ou condenação — ocorrerá em etapa posterior.

Como a PGR fundamenta a acusação

A denúncia baseia-se em declarações públicas de Eduardo e Figueiredo, além de mensagens anexadas ao processo. O procurador-geral destacou que ambos reconheceram ter atuado para pressionar autoridades americanas. Na peça, afirma-se que “os fatos expostos nesta acusação repousam em sólido acervo probatório”.

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