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Esquerda vence batalha digital, com sete vezes mais posts do que o bolsonarismo, diz relatório

Projeto da Dosimetria domina redes sociais e gera forte mobilização política

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Lula veta indulto de Natal a Bolsonaro (Foto: Agência Brasil/Facebook)
Lula e Bolsonaro (Foto: Agência Brasil/Facebook)

A aprovação do Projeto de Lei da Dosimetria, que prevê mudanças no cálculo de penas e pode reduzir o tempo de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros réus condenados por atos golpistas, provocou intensa repercussão nas redes sociais. Segundo um levantamento da consultoria Bites, o debate digital foi amplamente dominado por postagens de apoiadores da esquerda e do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Mobilização esquerdista nas redes

De acordo com o relatório, as publicações de perfis alinhados à esquerda e ao governo foram quase sete vezes mais frequentes do que aquelas associadas ao bolsonarismo. O cenário lembra o que já havia sido observado após a aprovação da chamada PEC da Blindagem, quando a militância digital governista também assumiu protagonismo nas discussões online.

Desde a última terça-feira, o PL da Dosimetria foi citado mais de 1,8 milhão de vezes nas redes sociais, gerando cerca de 24 milhões de interações. O pico de engajamento ocorreu na quarta-feira, dia seguinte à votação da proposta na Câmara dos Deputados.

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O que muda com o projeto

A versão aprovada na madrugada de quarta-feira segue agora para análise do Senado. O texto acelera o cumprimento da pena de Bolsonaro no processo relacionado à tentativa de golpe, reduzindo o tempo em regime fechado. Apesar disso, especialistas avaliam que a possibilidade de o ex-presidente voltar a disputar eleições permanece distante.

A votação ocorreu em meio à reorganização do campo bolsonarista, especialmente após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se apresentar como o nome indicado pelo pai para representar a direita na disputa presidencial de 2026.

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Placar revela divisão política

O projeto foi aprovado por 291 votos a favor e 148 contrários. A resistência ficou concentrada em partidos mais alinhados ao governo, como PT, PSOL, PDT e PSB. PT e PSOL votaram integralmente contra a proposta, enquanto PDT e PSB registraram apenas um voto favorável cada.

Já o PL, partido de Bolsonaro, apoiou quase integralmente o texto, com 75 votos favoráveis e apenas um contrário. Siglas do Centrão também deram apoio expressivo, como o MDB, que registrou apenas cinco votos contrários, mesmo tendo ministros no governo Lula. União Brasil e PP apresentaram divergências mínimas, consolidando a ampla aprovação do projeto na Câmara.

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Joaquim Mamede
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Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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