
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência após ter sido removido à força da cadeira da presidência da Câmara pela Polícia Legislativa. A confusão ocorreu depois que o parlamentar ocupou o posto por cerca de uma hora, em meio às tensões envolvendo o processo de cassação que ele enfrenta por quebra de decoro. O caso se refere à acusação de que Glauber teria empurrado e chutado um integrante do MBL durante um protesto no Congresso, em abril do ano passado.
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Segundo relatou ao GLOBO, Glauber seguiu imediatamente para a 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.
— “Estou a caminho da 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal para fazer o registro e esperar que a autoridade policial solicite o exame de corpo de delito” — afirmou.
Apoio interno e novas denúncias
As deputadas do PSOL Sâmia Bomfim e Célia Xakriabá também pretendem registrar boletins de ocorrência sobre a condução do episódio. Para Glauber, o uso da força teria caráter político:
— Só pedi ao presidente Hugo Motta foi que ele tivesse 1% do tratamento comigo que teve com aqueles que sequestraram a Mesa Diretora por 48h. Os caras ficaram 48h e eu fiquei nem uma hora e já foi suficiente — declarou o parlamentar, relatando ainda ter tido o paletó rasgado durante o confronto.
Próximos passos no Conselho e no plenário
Mais cedo, o atual presidente da sessão, Hugo Motta, confirmou que na próxima semana devem ser votados os processos de cassação de Glauber, Carla Zambelli, Alexandre Ramagem e Eduardo Bolsonaro.
Tramitação segue na CCJ antes do plenário
No caso de Glauber e Zambelli, os pedidos passarão primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguirem ao plenário em votação final.
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