
Neste sábado (13), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, voltou a defender o fim da escala 6×1. De acordo com o político, a questão é uma demanda do povo.
Boulos afirmou que o tema não deve ser tratado como uma disputa ideológica, mas como uma questão de humanidade. “Seis dias de trabalho para um dia de descanso não é razoável. Isso nem deveria ser um tema de esquerda ou direita. É um tema de humanidade”, disse durante o evento ‘Governo do Brasil nas Ruas’, realizado na região do Sol Nascente, no Distrito Federal.
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De acordo com Boulos, o tema está em discussão no Congresso Nacional e a aprovação é uma prioridade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa semana, o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e agora deverá ser analisado no Plenário.
O ministro disse que participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados com representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC). “Nós apresentamos nosso posicionamento e ouvimos o posicionamento deles. Agora, o presidente Lula foi eleito pelo povo e teve 60 milhões de votos para defender os interesses dos trabalhadores no Brasil”, disse.
Para Boulos, a escala de seis dias de trabalho para um dia de descanso “não é razoável” e deve ser revista.
Escala 6×1
Pouco mais de um ano depois de uma intensa mobilização nas redes sociais, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou uma proposta de emenda constitucional (PEC) sobre o fim da escala de seis dias de trabalho por um dia de descanso e a redução da jornada de trabalho das atuais 44 horas para 36 horas semanais.
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Para virar lei, o texto ainda precisa passar por diversas etapas: aprovação no plenário do Senado, trâmite na Câmara dos Deputados e veto ou sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.






