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Kids pretos que vigiaram Alexandre de Moraes articularam golpe durante férias no Exército

Integrantes das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, são apontados pela PGR como líderes do plano golpista “Punhal Verde e Amarelo”

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes – Foto: Reprodução/YouTube

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (11) o julgamento do chamado núcleo 3 da trama golpista, formado por integrantes das Forças Especiais do Exército, conhecidos como kids pretos. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo seria responsável pelo planejamento e monitoramento de atentados contra autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin.

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Entre os dez réus estão os coronéis Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima, apontados como líderes da estratégia do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o sequestro e o assassinato das autoridades. Mesmo em férias entre novembro e dezembro de 2022 — logo após a derrota de Jair Bolsonaro —, os dois seguiram coordenando ações de campo e trocando informações com aliados.

Operação “Punhal Verde e Amarelo” e as conexões com Mauro Cid

Segundo as investigações, Oliveira, também conhecido como Joe, articulava diretamente com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e chegou a usar um veículo oficial durante o período de férias para atuar no monitoramento em Brasília. A PF aponta que ele e Ferreira Lima participaram de reuniões estratégicas na casa do ex-ministro Walter Braga Netto, onde o golpe teria sido estruturado.

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Ainda conforme delações, Oliveira providenciou celulares descartáveis e R$ 100 mil para financiar o plano, valor supostamente entregue por Braga Netto. O projeto acabou sendo abortado em 15 de dezembro, após a falta de adesão do Comando do Exército.

Os dois militares agora respondem por organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, dano ao patrimônio público e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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Joaquim Mamede
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Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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