
A temperatura subiu em Brasília! O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu se posicionar frontalmente contra o relatório do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), que propõe jornada semanal reduzida para 40 horas, mas mantém a polêmica escala 6×1. A decisão veio após uma reunião tensa no Palácio do Planalto, que colocou o tema no centro do debate nacional.
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Durante a coletiva, a ministra Gleisi Hoffmann e o ministro Guilherme Boulos deixaram claro que o governo não aceita a manutenção da escala 6×1, defendendo um limite máximo de 5×2, além da já anunciada redução da carga horária.
Fim da escala 6×1 vira bandeira política de Lula
Gleisi destacou que, depois da aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o combate à escala 6×1 virou pauta prioritária. Segundo ela, o tema será levado ao debate público e deverá até aparecer como promessa eleitoral de Lula na disputa de 2026.
— “Então o governo reafirma o seu compromisso e sua posição de que é favorável ao fim da escala 6×1 […] e claro pela redução da jornada de trabalho a 40 horas semanais — afirmou a ministra, reforçando a necessidade de garantir mais qualidade de vida à população trabalhadora”.
Governo é surpreendido com relatório e sobe o tom
O clima esquentou ainda mais quando Boulos revelou que o governo foi pego de surpresa pelo teor do relatório apresentado por Gastão. Ele classificou o fim da escala 6×1 como uma questão “humanitária”, que precisa ultrapassar disputas partidárias.
— “Nós fomos surpreendidos pelo relatório […] que não acaba com a escala 6×1. Então o fim da escala 6×1 sem redução de salário é uma bandeira defendida pelo governo — declarou o ministro, ressaltando que mais de 70% da população apoia a mudança.”
O que vem agora?
O relatório será apresentado nesta quarta-feira e seguirá para a CCJ e, depois, para a comissão especial da PEC, onde a batalha promete ser intensa.
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