A pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência do Brasil passou a enfrentar resistências públicas dentro do próprio campo da direita. Líderes religiosos, dirigentes partidários e nomes influentes do Centrão questionaram como o PL lançou o projeto e se Flávio conseguirá unir alianças.
Articulações da direita evidenciam descontentamento com candidatura do senador
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Silas Malafaia
Recentemente, o pastor criticou abertamente a escolha de Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que Flávio não teria força eleitoral para enfrentar Lula (PT). Além disso, o líder religioso defendeu uma chapa com Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro como vice.
Anteriormente, Malafaia também afirmou que a indicação de Flávio teria sido motivada por fatores emocionais ligados à situação do ex-presidente. Em suma, ele classificou o movimento como um erro estratégico.
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Inclusive, em uma de sias declarações mais polêmicas, o evangélico disse que a falta de articulação da direita provoca reação faz o povo da esquerda gargalhar.
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Ciro Nogueira (PP)
Presidente do Progressistas e um dos principais articuladores do Centrão, Ciro Nogueira adotou um tom cauteloso ao comentar a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro. Apesar de ressaltar a relação próxima com Flávio, ele fez questão de separar afinidade pessoal de estratégia eleitoral.
Em uma de suas falas, Ciro cobrou pesquisas, viabilidade eleitoral e diálogo da direita, com partidos aliados, antes de qualquer anúncio.
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Rogério Marinho (PL-RN)
A frente da oposição no Senado, Rogério foi um dos primeiros a admitir, de forma pública, o mal-estar causado pelo anúncio da pré-candidatura de Flávio. De acordo com ele, partidos que integram a base da direita e do centro-direita não foram avisados previamente sobre a decisão. Isso, na opinião de Marinho, gerou desconforto e necessidade de debates internos.
Dessa forma, ele destacou que, diante desse cenário, as siglas precisariam levar o tema às suas instâncias internas antes de qualquer posicionamento oficial.
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Antonio Rueda (União Brasil)
Este aparece no centro das articulações que expuseram a falta de consenso em torno da candidatura de Flávio Bolsonaro. Ele participou de reuniões com o senador e com outras lideranças do Centrão logo após o anúncio da pré-candidatura do senador.
Porém, diferentemente de Valdemar Costa Neto, Rueda evitou qualquer manifestação pública de apoio ao filho do ex-presidente.
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Marcos Pereira (Republicanos)
Presidente do Republicanos, Marcos participou de encontros com lideranças do Centrão para avaliar os desdobramentos da pré-candidatura do “01”. Embora tenha recebido aliados e debatido possibilidades de apoio, o Republicanos não se manifestou após as reuniões.
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Doutor Luizinho Teixeira (PP-RJ)
Chefe do PP na Câmara dos Deputados, Luizinho Teixeira fez críticas contundentes à forma como o PL conduziu a candidatura de Flávio Bolsonaro. Desse modo, ele classificou a movimentação como “isolada” e destacou que um projeto presidencial exige planejamento coletivo, além de envolvimento de diferentes legendas e definição clara de estratégias.
Centrão avalia que Flávio Bolsonaro enfrenta dificuldades para ampliar apoio
Além dos nomes citados, o texto aponta avaliação recorrente no Centrão de que Flávio teria dificuldade para agregar forças e dialogar com eleitores fora do núcleo bolsonarista.
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