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Saiba mais sobre a nova trama das 19h da Globo, “Tempos Modernos”

Saiba mais sobre a nova trama das 19h da Globo, "Tempos Modernos". A sensação de viver num universo tão múltiplo […]

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.

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Saiba mais sobre a nova trama das 19h da Globo, "Tempos Modernos".

A sensação de viver num universo tão múltiplo e dinâmico, que está em constante mudança por força da tecnologia, é a matéria-prima da próxima novela das sete da Rede Globo, Tempos Modernos. Ambientada no centro de São Paulo, a história gira em torno de um homem que construiu um reinado bastante peculiar, formado por um edifício inteligente, “protegido” por câmeras de segurança. E é neste prédio que acontece grande parte da novela.

Tempos Modernos acompanha a revolução tecnológica sem deixar de lado as relações humanas e explora as mais diversas formas de amar: entre pai e filha, irmãos, homem e mulher, amigos. As variáveis da paixão, com suas dores, seus excessos e suas inseguranças, dão tempero às histórias, rotuladas pelo autor como convergentes. “Eu quero que os personagens se encontrem, por isso as tramas são convergentes e não paralelas”, explica Bosco Brasil.

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O diretor José Luiz Villamarim conta que o que mais lhe seduz nesta história é a forma como os romances são retratados, o que pode ser visto nos diálogos e nas ações dos personagens. “São amores latinos, pessoas quentes e sanguíneas, que agem no calor da emoção e não pensam nas consequências”, define. Ainda segundo ele, em ‘Tempos Modernos’ o público vai perceber que quem manda é o coração e isso tem importante interferência na vida dos personagens.

O relacionamento homem-máquina também será discutido. Uma das brincadeiras da novela é a existência de um computador que controla o prédio onde vivem e trabalham as peças-chave para o desenrolar das situações. Auto-irônica, temperamental e não muito avançada, essa máquina mexe com a vida das pessoas e deixa claro que a tecnologia não tem por princípio sufocá-las. Para Bosco Brasil, o desconforto sentido à flor da pele nos dias de hoje não é decorrente desta realidade, quase virtual e cada vez mais high-tec. “Quem abre mão da humanidade é o próprio ser humano”, frisa o autor, que promete tomar partido do lado engraçado da interação entre homem e máquina.

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O mundo de Leal

Se olharmos bem, vamos reconhecer em Leal Cordeiro (Antônio Fagundes), o personagem central desta história, características comuns presentes em muitos brasileiros. Ele é um homem que poderia ganhar vida fora da ficção. É alguém que trabalhou duro a vida toda e sozinho fez riqueza. É alguém que soube atrair bons amigos e, sobretudo, conseguiu cultivá-los ao longo dos anos. É alguém que formou uma família muito amada, pela qual é capaz de tudo. Assim é Leal.

Empreendedor e com um generoso coração, ele começou a trabalhar ainda jovem na construção civil, fabricando tijolos. Depois fez parte de uma das primeiras equipes responsáveis pela fundação de Brasília. E foi nesta cidade onde conseguiu comprar seu primeiro pedaço de terra, que lhe reservou uma enorme surpresa: um precioso veio d’água. Com dinheiro no bolso e muita vontade de vencer, Leal chegou a São Paulo. Na capital paulista, foi contratado por empreiteiras atuantes em importantes obras, como a do famoso Titã, o prédio mais alto da cidade, localizado no centro antigo.

Além de participar da obra da construção, Leal comprou quase todos os imóveis colocados à venda. Ele só não conseguiu arrematar um dos apartamentos, cuja proprietária e também moradora é Hélia (Eliane Giardini), motivo de muita dor de cabeça. Problemas não faltam a Leal. Há anos ele é o administrador do Titã. Apesar de receber a ajuda de amigos e de uma equipe de funcionários, todas as decisões dependem de Leal, principalmente para estabelecer a ordem dentro do Titã.

E não são apenas os problemas já costumeiros que tiram o sono de Leal. A grande pedra em seu sapato é Albano (Guilherme Weber), um homem misterioso e que trabalha estrategicamente na área de segurança do prédio. Esse escorregadio empregado, que pretende tomar posse de tudo o que Leal construiu – o que inclui o Titã –, não mede esforços para se infiltrar no universo da família Cordeiro. E o primeiro passo foi dado: ficar noivo de Regeane (Vivianne Pasmanter), a filha mais velha do dono do edifício inteligente. O vilão, que tem como braço direito e amante uma perigosa mulher, Deodora (Grazi Massafera), não tem limites para alcançar seus objetivos. Para colocar um ponto final no reinado de Leal, Albano manipula, mente e até pode roubar.

Depois de tanto tempo dedicando-se incansavelmente ao trabalho, Leal conclui que está vendo a vida passar sem sentir o gosto das coisas boas que ela oferece. Surge então um grande dilema em sua cabeça e em seu coração: teria chegado a hora de se aposentar ou ainda seria cedo demais para abandonar o Titã?

A decisão fica ainda mais complicada pelo momento específico: Leal está prestes a investir no Titã II, um dos prédios mais altos do mundo, a ser erguido no centro, utilizando o que há de mais moderno em tecnologia no setor imobiliário. Caso se aposente, há também um outro obstáculo no caminho do empreiteiro. Leal terá que solucionar talvez o mais crítico dos problemas, a sua sucessão. As suas herdeiras, Regeane, Goretti (Regiane Alves) e Nelinha (Fernanda Vasconcellos), não levam o menor jeito para cuidar de um edifício com proporções e complicações tão gigantescas.

Regeane e Goretti têm um jeito torto de levar a vida, são amalucadas e ambiciosas, cada qual com a sua personalidade. Como ambas têm o tipo físico parecido com o da falecida mãe quase sempre Leal se rende aos exageros das filhas. Peruas dos pés à cabeça, Regeane (Vivianne Pasmanter) e Go Cordeiro (Regiane Alves), como gosta de ser chamada, querem entrar para a alta sociedade. E fazem de tudo para que o pai siga adiante com o Titã II, pois o objetivo é aumentar a fortuna que um dia irão herdar.

Nelinha (Fernanda Vasconcellos), a caçula e predileta de Leal, é o oposto das irmãs. Avessa à bajulação, simples e franca, a jovem astrônoma tem forte personalidade. Ama o pai ao extremo, mas vivem às turras. Atualmente os dois estão em pé de guerra, por causa do novo prédio. Pai e filha são parecidíssimos, pensam e agem de forma semelhante, principalmente na incapacidade de recuar numa briga. A jovem é contra o Titã II já que o edifício destruirá parte da bela e histórica área central da cidade, causando transtornos urbanísticos e ecológicos à região.

Nelinha (Fernanda Vasconcellos) tem o apoio da vizinhança, especialmente das pessoas que circulam pela Galeria, um conjunto de lojas frequentadas por diferentes tribos. Com o novo empreendimento, os comerciantes correm o risco de perder a área da Galeria, que deve ser destruída para dar lugar ao maior prédio da América Latina.

Relações perigosas

Poder, dinheiro ou simplesmente a diversão com o sofrimento alheio. Essas são as motivações de Albano (Guilherme Weber), o sinistro responsável pela segurança do Titã. Secretamente, ele controla as câmeras do prédio e usa diversos equipamentos tecnológicos para não perder um passo das pessoas que estão em seu foco de ataque.

Albano namora Regeane (Vivianne Pasmanter), mas na verdade o que lhe interessa é colocar as mãos no Titã. Quem mexe com coração do vilão é Deodora (Grazi Massafera), importante parceira em suas armações. É ela quem comanda e treina todos os seguranças do prédio. A amante do vilão tem verdadeira adoração por ele e, embora ambos se levem muito a sério, protagonizam cenas que rendem boas risadas ao público.

Albano e Deodora têm uma pequena equipe formada por pessoas que andam infiltradas e disfarçadas em lugares estratégicos. A dupla deseja enfraquecer Leal e, para isso, lança mão de várias armações para colocar em risco a vida de sua família, afastá-lo de seus amigos e acabar com o respeito que a vizinhança tem pelo dono do Titã.

Cercar por todos os lados para atingir seus objetivos. É pensando desta forma que Albano, apoiado por Bodanski (Otávio Müller), tenta convencer Leal a construir o Titã II. Pouco a pouco, o vilão mina as forças de Leal e consegue manipular Regeane, Bodanski e muitos outros que aparecem em cena.
A mentira que pode custar caro

Mesmo sem ter certeza de que está agindo corretamente, Leal (Antônio Fagundes) promove o lançamento do Titã II. O que ele não esperava era ter que enfrentar um protesto liderado pelos lojistas da Galeria, mas o que deixa Leal de queixo caído é ver Nelinha pendurada no Titã, como se fosse a principal atração da manifestação.

A raiva que Leal sentiu só não chega ao extremo porque esse sentimento dá lugar à preocupação. Numa fração de segundos, a corda em que Nelinha está pendurada cede e a jovem fica pendurada entre os andares do Titã, a uma grande altura. Nesta hora, o amor de pai fala mais alto e o que Leal quer é salvar a filha a todo custo.

A jovem sai da arriscada aventura sem nenhum arranhão, graças à coragem de Zeca (Thiago Rodrigues). Mas essa história fica para depois. O importante é que todos esses acontecimentos mexem com a cabeça de Leal. Confuso, ele já não sabe mais se deve continuar trabalhando no Titã, se segue com o projeto de construção de um novo edifício ou se começa a preparar suas filhas para substituí-lo nos negócios.

Para ganhar tempo e resolver o que deve fazer da vida, Leal cria uma farsa e sensibiliza Regeane, Goretti e Nelinha. Fingindo ter uma doença em estágio terminal, ele pede para que suas filhas se tornem pessoas melhores, mais tolerantes e que se esforcem para deixar as diferenças de lado e se relacionem como verdadeiras irmãs. A partir disso, Leal avalia se pode confiar ou não no trio.

E ele as convence. Nelinha é a que mais parece sofrer com o falso estado de saúde do pai. Mesmo triste, ela segue à risca o pedido de Leal e se empenha em melhorar seu temperamento. Já Regeane e Goretti fazem o que podem – e isso significa recorrer a métodos pra lá de suspeitos e desastrados – para terem a imagem de pessoas sensatas e equilibradas. Regeane, por exemplo, faz um tratamento hipnótico para controlar seu consumismo patológico. Já Goretti se dispõe a enfrentar suas quatro filhas: Maria Eunice (Polliana Aleixo), Maria Helena (Rebecca Orenstein), Maria Clara (Jeniffer de Oliveira Andrade) e Maria Eugênia (Ana Karolina Lannes). As meninas, com idades entre 15 e 12 anos, são incontroláveis.

Num primeiro momento, Leal, que as observa de longe, acredita que as filhas enfim entraram nos trilhos, mas basta chegar um pouco mais perto para ver que Goretti e Regeane continuam as mesmas destrambelhadas de sempre. Triste com a descoberta, Leal resolve investigar Nelinha, de quem ele nunca duvidou. É neste momento que a farsa da saúde frágil fica por um fio e corre o risco de ser desmascarada.

O olho que tudo vê

Ele se chama Frank, mas não é um monstro como o próprio nome sugere. Quer dizer, pensando bem, ele tem sim sua porção surreal. Não se sabe muito sobre a sua história, apenas que é um computador temperamental, construído e instalado no coração do edifício Titã. É ele quem controla diversas funções do prédio e ainda interage com os moradores. É quase um síndico onipresente. Quando menos se espera, lá está sua voz: questionando, consolando ou mesmo debochando das pessoas que vivem ou circulam pelos apartamentos e estabelecimentos comerciais. Em qualquer situação, Frank tem uma resposta pronta a ser disparada, não importa em qual direção.

O Titã é um desses edifícios inteligentes, com os mais avançados recursos tecnológicos que controlam desde a temperatura interna até a vigilância de tudo o que acontece dentro de suas paredes, com a ajuda de câmeras instaladas estrategicamente em determinados pontos. Claro, tudo de acordo com o funcionamento e humor de Frank. Composto por apartamento de diversos tamanhos e lojas comerciais, o Titã concentra num único espaço a modernidade e as memórias de uma construção que está na cidade há cerca de 40 anos.

Esse tal computador, o Frank, não é um equipamento dos mais avançados. Aliás, com seu gênio difícil, ele teme ser trocado por uma versão mais atualizada. Ninguém tem acesso a sua sala de controle, com exceção de Leal (Antônio Fagundes), com quem tem uma relação amigável, com pitadas de humor e emoção.

Escrito nas estrelas

Existe combinação mais adequada do que romantismo e astronomia? Ouvir um “eu te amo” sob o céu estrelado tem um gosto mais especial. Mas o céu em ‘Tempos Modernos’ nem sempre é claro quando o assunto é o amor. A astrônoma Nelinha (Fernanda Vasconcellos) e o engenheiro Zeca (Thiago Rodrigues) são exemplos disso. A aproximação do casal acontece de forma inusitada, quando a filha de Leal (Antônio Fagundes) fica pendurada em cordas do lado de fora do Titã. Zeca não pensa duas vezes ao ver a jovem em perigo e faz de tudo para salvá-la.

Mas Nelinha parece não ter aprendido a dizer “obrigada” e seu jeito, que beira a arrogância, deixa Zeca desapontado. Ele, que morre de medo de altura, no fundo esperava uma reação mais amigável pelo seu esforço. No entanto, o máximo que Zeca consegue receber são reclamações de Nelinha por ter atrapalhado sua manifestação contra a construção do novo edifício de seu pai, o Titã II.

Leal fica admirado e muitíssimo agradecido pelo ato heróico de Zeca. Ao ver sua filha sã e salva, o patriarca da família Cordeiro decide contratar o jovem para ser o guarda-costas de Nelinha. E sua determinação é bastante clara: não desgrudar de sua filha durante as 24 horas do dia.

Muito a contragosto, Zeca obedece às ordens de Leal. Já Nelinha tenta fazer o impossível para sair da mira do rapaz, mas ele, um ex-militar, sabe bem como se virar em ambientes hostis. No começo, os dois vivem aos trancos e barrancos. Com o passar do tempo e a obrigatória convivência, Nelinha e Zeca se apaixonam, no melhor estilo gato e rato.

Outro céu que está sujeito a chuvas e trovoadas é o de Regeane (Vivianne Pasmanter). Para conquistar de vez o coração de Leal, ela sempre tentou lhe dar um neto. Enquanto esteve casada com o avoado Portinho (Felipe Camargo), as tentativas de engravidar nunca tiveram sucesso – uma história muito mal contada, pois, para ela, a culpa sempre foi do marido. Mesmo apaixonada por ele, Regeane decide colocar um ponto final no relacionamento. Sem saber exatamente para onde o destino quer levá-la, cede às investidas de Albano (Guilherme Weber), uma figura misteriosa, que controla todo o setor de segurança do Titã. Sem a aprovação de Leal, Regeane aceita namorar Albano, pois ela acredita que ao seu lado terá um futuro melhor, o que significa prestígio, dinheiro e a possibilidade de ter filhos.

Os astros também regem a vida de Goretti (Regiane Alves). Casada com um charlatão – coisa que talvez ela não saiba – o Bodanski (Otávio Müller), ela também sempre sonhou em dar um neto a Leal, assim como Regeane. Mas o universo não deve ter conspirado a seu favor, pois, de tanto tentar, o casal teve quatro filhas.

Goretti nunca para em casa e faz de tudo para evitar suas meninas: Maria Eunice (Polliana Aleixo), Maria Helena (Rebecca Orenstein), Maria Clara (Jeniffer de Oliveira Andrade) e Maria Eugênia (Ana Karolina Lannes). A ausência tem uma explicação: medo. As Marias sabem que a mãe não consegue controlar a casa e a amedrontam. E, para completar, não há governanta, babá ou doméstica que aguente passar mais de um dia na casa desta família.

A salvação de Goretti, o que ela só será capaz de entender com o tempo, é uma ex-enfermeira formada também em Psicologia e que se chama Iolanda Paranhos (Malu Galli). A relação entre as duas não é nada amistosa, até porque ninguém gosta de ficar perto de uma pessoa que obrigue o outro a conviver com seus defeitos e suas fraquezas. Depois de contratada, Iolanda encontra uma maneira bem especial para colocar em ordem a vida da família. O que Iolanda descobre é que essa experiência vai mexer com ela, pois na casa dos Paranhos vale o ditado “em casa de ferreiro, espeto é de pau”.

Baila comigo

Em Tempos Modernos, muitos são os segredos que o passado esconde. A ex-bailarina Hélia (Eliane Giardini) que o diga. Dona de uma Escola de Dança, localizada pertinho do Titã, Hélia tem uma vida cheia de lacunas que ela insiste em deixar em branco. Uma delas é sobre o pai de seu filho, Zeca (Thiago Rodrigues).

Além de ser dona da Escola, Hélia é a única moradora e proprietária de um imóvel no Titã. O apartamento onde vive foi um antigo presente de Leal (Antônio Fagundes), com quem hoje não consegue trocar uma só palavra sem deboche, implicância ou discussão. Se os dois se encontram, há sempre faíscas. Normalmente esses momentos acontecem nas reuniões de condomínio, uma exigência de Hélia. Obviamente, apenas ela e Leal, dono de todo o restante do prédio, comparecem ao encontro, que mais parece um campo de batalhas onde duas pessoas, ainda muito feridas, insistem em se confrontar.

Apenas Tio Fidélio (Ricardo Blat), amigo, funcionário e antigo admirador de Hélia, sabe das angústias que a ex-bailarina guarda. Muitíssimo reservado, Fidélio sabe ouvir as confidências de Hélia e ajudá-la nos momentos mais delicados. Ele também é uma das poucas pessoas, ou talvez a única, que sabe onde vive o arquiteto Niemann (Marcos Caruso), o terceiro vértice de um triângulo formado por Leal e Hélia.

Isso é rock’n roll, oh yeah!

A vida na Galeria pulsa nas tatuagens, em camisetas estampadas, nos acessórios metalizados, no rock vendido nas lojas e nos trajes rebeldes de quem circula por lá. Mas às vezes as aparências podem enganar. Como no caso de Ramón (Leonardo Medeiros), dono do “Ao Tiozinho do Rock“, onde discos raros são encontrados. Quem o vê pela primeira vez pensa que o presidente da Associação de Lojistas é um liberal roqueiro das antigas, mas o pai de família, abandonado pela mulher, é um homem conservador, principalmente quando o assunto é a educação de seus dois filhos: Jannis (Aline Peixoto) e Led (Guilherme Leicam).

Dentro do peito de Ramón bate um sofrido coração. Ele não consegue se recuperar desde que Ditta (Alessandra Maestrini) resolveu abrir mão da família para se dedicar à carreira de cantora. Para uma decepção ainda maior do roqueiro, Ditta é famosa por cantar ópera, um estilo que nada tem a ver com o seu gosto musical.

Desde que precisou assumir sozinho a criação dos filhos, Ramón tem se mostrado um pai bastante ciumento e cabeça-dura. Jannis, que até hoje não consegue aceitar o que sua mãe fez, realiza todas as vontades do pai. E isso significa, inclusive, desistir de sua paixão, Túlio (João Baldasserini), motoboy da pizzaria da região.

Led também faz concessões para agradar Ramón. Na frente de todos finge ser fã de rock ’n roll, mas é apaixonado por música clássica e secretamente faz aulas de violoncelo. Led sente muita falta de sua mãe, Ditta, e não faz ideia de que ela esteja bem mais perto do que imagina…

Ramón é o maior obstáculo de Leal (Antônio Fagundes) na realização do Titã II, que prevê a construção do gigantesco prédio bem na área onde funciona a Galeria. Dois homens de bom coração e que têm muita simpatia um pelo outro, embora fiquem em lados opostos quando entra em jogo a disputa de interesses.

O coração quente de São Paulo – quando o velho e o novo se aproximam

O centro de São Paulo onde ‘Tempos Modernos’ se passa é um lugar vivo, pulsante e que reúne gente bacana que escolheu este endereço para viver. Sim, eles moram na região central da cidade, que é agradável para ter um lar, se divertir ou trabalhar. Nas ruas e praças, é possível conviver com diversas manifestações artísticas. É lá que está a escola de Hélia (Eliane Giardini), onde são ensinadas diversas modalidades de dança.

Há também aqueles que preferem se exercitar de forma mais radical, adotando o Parkour. Led (Guilherme Leicam) e seus amigos são fãs do esporte, cujo desafio é usar a própria arquitetura da cidade como obstáculo para saltos e manobras.

E tem a música… Ao ar livre e sem cobrança de ingresso, os paulistanos se reúnem para apresentar melodias que adoçam a vida, por vezes amarga, de quem circula pelo centro. Uma das musicistas de ‘Tempos Modernos’ é Miranda Paranhos (Eliana Pitamn), que integra uma banda formada por moradores da região.

Para aqueles que preferem alimentar a alma com a cultura e o corpo com algo mais palpável, o caminho é a pizzaria de Pasquale (Genézio de Barros), a Pasquale & Pasquale Pizza Volante. O lugar não tem nada de requintado, mas é um ponto de encontro para bater papo, rever amigos ou experimentar mais uma das exóticas receitas criadas pelo dono do estabelecimento, um cearense metido a italiano.

E a vida no centro não para por aí. Andando mais um pouco pelos arredores do Vale do Anhangabaú, chega-se ao “Pilhanatural de Meditação, Relaxamento e Autoconhecimento“. No SPA de Bodanski (Otávio Müller), são cobradas verdadeiras fortunas por tratamentos estapafúrdios que prometem o equilíbrio do ser humano.

Com autoria de Bosco Brasil, supervisão de texto de Aguinaldo Silva e direção artística de José Luiz Villamarim, a produção estreia dia 11 de janeiro.

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Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.