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”Sinhá Moça” inicia gravações em Campinas

Foi dada a largada para as gravações de Sinhá Moça, próxima novela da 18h da TV Globo, que estréia em […]

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Redação
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Foi dada a largada para as gravações de Sinhá Moça, próxima novela da 18h da TV Globo, que estréia em março. Depois de gravar na cidade de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro, a equipe da novela tem a estação de trem Carlos Gomes, em Campinas, como locação. A trama de Benedito Ruy Barbosa ganha adaptação de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa. A direção fica por conta do diretor de núcleo Ricardo Waddington, do diretor geral Rogério Gomes e dos diretores Luiz Antônio Pillar e Marcelo Travesso.

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“Acho que essa novela foi um dos grandes clássicos da TV brasileira e merece um remake. Estou muito feliz em fazê-lo”, comemorava Waddington ao lado dos parceiros. O entusiasmo no set era contagiante e as locomotivas de época traziam um pouco do universo a ser contado. A estação de trem também estava toda cenografada para parecer a da fictícia cidade de Araruna. E foi lá que os atores Danton Mello, Débora Falabella, Osmar Prado, Bruno Gagliasso, Reginaldo Faria e Eriberto Leão começaram a dar vida a seus personagens.

Sinhá Moça propõe uma volta no tempo para falar de barões, de escravos, de idéias abolicionistas e também de amores românticos e aparentemente impossíveis. A novela se passa no Brasil do século XIX, quando senhores de engenho compravam negros vindos da África para trabalharem como escravos em suas fazendas. Sem nenhum direito e sendo obrigados a viver em senzalas sujas e mal cheirosas, os escravos sonham com a liberdade e odeiam seus “donos”. De outra parte, alguns senhores se revoltam com essas condições e decidem lutar pela abolição da escravatura, mesmo que tenham que agir de forma sorrateira.

É o que acontece na pequena cidade de Araruna, praticamente comandada pelo Barão de Araruna (Osmar Prado), o maior dono de terras da região. O Barão trata seus escravos à base de chibatadas e é capaz de ordenar as maiores atrocidades contra eles. É temido por isso e nem imagina que a sua própria filha, a doce Sinhá Moça (Débora Falabella), é a favor das idéias abolicionistas.

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Sinhá Moça está voltando para a fazenda de seus pais depois de um período de estudos na capital da província. Para surpreender a família, decide viajar sozinha, o que é considerado um acinte para a época. Envia até um telegrama para a fazenda, mas não sem antes se assegurar de que seus pais lerão a mensagem um pouco antes de sua chegada.

Durante a viagem, Sinhá conhece Rodolfo (Danton Mello), um jovem advogado que está retornando para sua cidade natal para trabalhar no escritório de advocacia do pai. Assim que Rodolfo tenta iniciar uma conversa, Sinhá Moça responde de forma ríspida. Ele se arrisca mais uma vez, mas ela só muda sua postura quando descobre que Rodolfo é filho do Dr. Fontes (Reginaldo Faria), um famoso advogado na cidade de Araruna. Os dois iniciam uma conversa que só termina quando o trem chega à estação. Rodolfo fica encantado com a doçura e firmeza de Sinhá Moça e ela também se impressiona com o advogado.

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Rodolfo está disposto a se apresentar aos pais de Sinhá Moça o mais rápido possível, mas logo descobre dois empecilhos. O primeiro deles é Ana do Véu (Isis Valverde), a noiva que lhe foi prometida quando ainda era criança. Rodolfo não se interessa nem mesmo em conhecer a moça e pede que seu pai desfaça o acordo. O problema é que seu futuro sogro, o Sr. Teixeira (Oscar Magrini), diz que, se a filha não se casar com Rodolfo, terá que se tornar freira. Além disso, a mãe de Ana, Dona Nina (Gisele Fróes), faz uma promessa para Santa Rita de que a filha só irá tirar o véu que lhe cobre o rosto depois de subir ao altar para se casar com Rodolfo. Para resolver esse impasse, Ricardo (Bruno Gagliasso), o filho mais novo de Dr. Fontes, se candidata para noivar no lugar do irmão, o que acaba complicando ainda mais a situação.

Mas o maior problema de Rodolfo é o Barão de Araruna. O advogado logo fica sabendo que o pai de Sinhá Moça é o maior escravocrata da região e percebe que, para se aproximar do barão sem levantar suspeitas, precisa ocultar o fato de ser um republicano e abolicionista. E é com muito esmero que se encarrega de fazer discursos pró-monarquistas e a favor da escravidão. O Barão aprova e sugere que Rodolfo se case com sua filha Sinhá Moça. Sem grande esforço, o advogado consegue o que queria, mas, ao mesmo tempo, está cada vez mais distante de Sinhá Moça. Agora Rodolfo precisa conquistar a simpatia da amada tomando os devidos cuidados para não enfurecer o Barão de Araruna.

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