“Só não morri porque fui amparado pelos fãs”, desabafou, agradecido, o vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, em carta aberta publicada ontem no site da banda. Pela primeira vez desde o acidente sofrido em Pato de Minas (MG), no último sábado — quando caiu de uma altura de três metros — ele falou sobre o episódio e disse ter ficado muito perto da morte, informa o jornal O Dia: “O que aconteceu foi grave, mas tenho plena consciência de que poderia ter sido muito pior”.
Dinho deu detalhes sobre seu estado de saúde e lamentou não poder receber todas as visitas que comparecem ao hospital: “Quebrei três costelas, trinquei seis vértebras, levei cinco pontos no queixo, machuquei meus rins, minha cabeça e meus dentes. Tenho dificuldade de me concentrar, de abrir os olhos — a luz me incomoda”. Ele ficará em observação na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, até o próximo sábado.
Em tom emocionado, Dinho não esqueceu o apoio que tem recebido de seus admiradores, aos quais a carta foi dedicada: “Quero reiterar o agradecimento à solidariedade e às mensagens que vêm dos quatro cantos do País. Isso não para de me lembrar qual o propósito da minha vida: nossos fãs.
