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sábado, 4 de maio de 2024

STF forma maioria para limitar decretos de Bolsonaro sobre compra de armas e munição

A votação no plenário virtual da corte analisa a decisão do Ministro Edson Fachin, que atendeu  pedidos de partidos de oposição

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Bolsonaro no Jornal Nacional
Presidente Jair Bolsonaro – Reprodução Globo

Nesta terça-feira (20), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de 7 a 1 para suspender parte do decreto do presidente Jair Bolsonaro que facilita a posse e a compra de armas de fogo e de munições. A votação no plenário virtual da corte analisa a decisão do Ministro Edson Fachin, que atendeu  pedidos de partidos de oposição. A notícia foi dada por Willian Bonner no Jornal Nacional.

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O julgamento termina a meia noite.  Acompanham o relator: Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Cármen Lúcia. A divergência é do ministro Nunes Marques, para quem os decretos são constitucionais.

Ao referendar a liminar de Fachin, o colegiado do Supremo deixa claro a preocupação com a segurança das eleições de 2022, após os registros de violência durante a campanha. Além disso, mostra que a maioria dos ministros ficou insatisfeita com a paralisação das ações pelo pedido de vista do ministro Nunes Marques. Ao mesmo tempo, abre brecha para o discurso bolsonarista de interferência do Supremo nas decisões do governo federal.

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Entenda

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Fachin concedeu  liminares em três ações no Supremo para suspender decretos e portarias que flexibilizaram o acesso à posse e porte de arma de fogo, armas de uso restrito e munições no dia 5 de setembro.  As decisões cautelares foram tomadas às vésperas do 7 de setembro e a menos de 30 dias das eleições. Os julgamentos das três ações diretas de inconstitucionalidade sobre o assunto estão paralisados desde abril de 2021 por pedidos de vista do Ministro Nunes Marques.

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Entre as justificativas apresentadas por Fachin para a decisão cautelar está o risco de violência política no pleito de 2022. Além de Nunes Marques, Rosa Weber e Alexandre de Moraes também já paralisaram os julgamentos dessas ações por meio de pedidos de vista.

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Núcia Ferreira
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Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.