
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, explicou aos aliados o motivo de sua ausência na posse de Edson Fachin como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e de Alexandre de Moraes como vice, realizada na segunda-feira (29). Segundo ele, o conflito de datas com uma visita previamente marcada a Jair Bolsonaro impediu sua participação no evento, de acordo com informações da coluna da Bela Megale para o ‘O Globo’.
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Visita a Bolsonaro coincidente com cerimônia
Tarcísio revelou que havia solicitado ao ministro Alexandre de Moraes autorização para encontrar o ex-presidente em 17 de setembro, mas a visita acabou sendo marcada para o dia 29, justamente o mesmo da posse. “Se tivesse sido marcada em outra data, eu teria ido à cerimônia sem problemas”, afirmou o governador a integrantes de seu governo, descartando que sua ausência tenha sido um gesto político.
Ele ainda contou que, na manhã de segunda-feira, estava cumprindo compromissos em São Paulo e só conseguiu chegar a Brasília à tarde. Durante a visita a Bolsonaro, permaneceu das 14h às 18h, enquanto a posse de Fachin ocorreu às 16h.
Garantia de proximidade com o STF
Tarcísio assegurou que sua ausência não representa afastamento do Supremo e que recorre ao tribunal sempre que necessário para tratar de assuntos ligados ao Estado de São Paulo. Ele destacou que foi representado pela procuradora-geral do Estado, Inês dos Santos Coimbra, e pelo secretário de Governo, Gilberto Kassab, durante a cerimônia.
O governador lembrou ainda que compareceu a um evento anterior do STF, quando Fachin recebeu do Tribunal de Justiça de São Paulo o Colar do Mérito Judiciário, em junho.
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Outros governadores marcaram presença
Outros líderes estaduais estiveram na posse, incluindo Ronaldo Caiado (GO), Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG) e Eduardo Leite (RS).






