
O roubo das joias do Museu do Louvre, ocorrido no último domingo (19), deixou a França e o mundo em choque. Segundo a promotora Laure Beccuau, os itens levados estão avaliados em 88 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 550 milhões. A estimativa foi divulgada nesta terça-feira (21), e a promotora destacou que o valor é “extremamente impressionante”, embora o impacto histórico das peças seja incalculável.
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Roubo cinematográfico em sete minutos
Em uma ação que durou apenas sete minutos, criminosos entraram no museu por uma janela e conseguiram escapar levando oito peças da famosa Galeria de Apolo, espaço dedicado a relíquias e tesouros da realeza francesa. O ataque foi realizado com precisão: nenhum disparo foi efetuado e ninguém ficou ferido. Após o roubo, o museu foi imediatamente fechado e os visitantes retirados às pressas.
Entre os itens furtados estão joias raríssimas, como a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, adornada com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas. A peça chegou a ser encontrada horas depois, danificada, em uma rua próxima ao museu.
Tesouros históricos ainda desaparecidos
Outras joias de valor inestimável continuam desaparecidas, como a coroa com safiras e quase 2.000 diamantes, o colar com safiras do Sri Lanka da rainha Maria Amélia, e um broche com 2.634 diamantes, adquirido pelo Louvre em 2008 por mais de R$ 42 milhões.
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Apesar da gravidade do crime, o item mais valioso da coleção, o lendário diamante Regent de 140 quilates, avaliado em cerca de R$ 377 milhões, permanece em segurança.
As investigações seguem em sigilo, e o caso reacende o alerta sobre a segurança dos museus e do patrimônio histórico mundial.






