Essa brincadeira entre Gustavo e Malu, esse jogo (perigoso) de atração e repulsa, já deu a volta ao mundo, foi à lua e voltou – e nunca se concretizou de fato. Ele insiste descaradamente e ela finge que não querer. Mas vemos que Malu já não aguenta mais dizer sempre não, não, não. Não fosse a batida, a gravação de um plantão de última hora, e teria ido com Gustavo para Búzios. Aí, certamente teria rolado. Mas não rolou, por quê?
Gustavo bate à sua porta. Ela fala ao telefone, assunto de trabalho, mas abre mesmo assim. Sem interromper o a conversa, Malu se senta no seu escritório, anota coisas no computador. Gustavo atrás, grudado.
Enquanto ela fala, ele faz carinhos no seu cabelo. Ela o empurra, mas como gosta, às vezes deixa que os carinhos continuem. Gustavo aproveita a deixa e capricha. Os carinhos ficam mais ousados. Ele passa a investir no pescoço dela. Malu chega a fechar os olhos de tanto deleite, mas em seguida empurra Gustavo de novo. E continua falando ao telefone. E mais beijos, mais carinhos…
Ficam assim até que ela desliga. Ato contínuo, Malu vira-se, agarra Gustavo e, quase como num golpe de judô, tasca nele um beijo, mas um beijo daqueles, de tirar o fôlego. É como se, enfim, resolvesse abrir todas as torneiras e liberasse uma torrente de desejo reprimido. Mas isso passa logo. Em questão de segundos, o diabinho volta a atazaná-la com o sentimento de culpa e ela expulsa Gustavo outra vez.
A cena deve ser exibida nesta sexta, dia 02.