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Saiba mais sobre ‘Cordel Encantado’, a nova trama das 18h da Globo

A famosa literatura popular de cordel é a grande fonte de inspiração da próxima novela das seis que se chamará […]

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.

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A famosa literatura popular de cordel é a grande fonte de inspiração da próxima novela das seis que se chamará ‘Cordel Encantado’. Esses folhetos rústicos de rimas melodiosas e xilogravuras graciosas são recheados de histórias de amor e aventura e já fizeram muita gente se emocionar, se apaixonar, sonhar. É nesse mesmo clima, na cadência da viola e no recitar de belos versos, que a novela estreia nesta segunda,  dia 11 de abril.

A trama tem como ponto de partida dois imaginários: as lendas heróicas do sertão nordestino e o encantamento da realeza europeia, ambos temas presentes nos poemas populares de cordel que tiveram origem na Europa da Idade Média. A união desses dois universos se traduz no romance do casal central formado por Açucena (Bianca Bin), uma cabocla brejeira criada por lavradores no nordeste do Brasil, sem saber que é a princesa de um reino europeu; e Jesuíno (Cauã Reymond), um jovem sertanejo que desconhece ser filho legítimo do cangaceiro mais famoso da região.

Era uma vez… duas previsões, uma profecia

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No sertão do nordeste, o pregador Miguézim (Matheus Nachtergaele), santo para uns, mendigo e louco para outros, tem um sonho. Nele, uma bola de fogo aparece no céu em uma noite escura e cai na mata do sertão. O fogo se espalha e a devasta. De manhã, no meio das cinzas, a chuva faz brotar uma pequena e delicada flor vermelha: a açucena. Miguézim acredita ser o sonho é uma profecia que aponta para um rei que surgirá no sertão, transformando tristeza em alegria e fome em fartura. O mesmo sonho tem o monarca Augusto (Carmo Dalla Vecchia), do outro lado do Atlântico, na velha Europa, mais precisamente no reino de Seráfia do Norte. Ao acordar, angustiado, ele procura o conselheiro Amadeus (Zé Celso Martinez) para ajudá-lo a decifrar seu significado. O velho sábio lhe diz que o sonho representa uma longa viagem que Augusto fará ao hemisfério sul. Ele conta que nessa viagem haverá um conflito que o fará deixar por lá um bem preciosíssimo, mas que, graças a isso, esse lugar tão longínquo finalmente poderá conhecer a felicidade e a justiça.

Em nome da paz

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Seráfia do Norte e Seráfia do Sul vivem em guerra há centenas de anos. A cisão entre os reinos ocorreu após uma revolução popular e, desde então, as duas nações vivem em um conflito que parece não ter fim. Depois de mais uma terrível batalha, o rei de Seráfia do Sul, Teobaldo (Thiago Lacerda), é levado, entre a vida e a morte, para seu palácio, enquanto o rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia), de Seráfia do Norte, volta correndo para conhecer sua primeira filha que acaba de vir à luz: a princesa Aurora Catarina Ávila de Seráfia (Bianca Bin). Os sinos dobram em Seráfia do Norte comemorando o nascimento, e Helena (Mariana Lima), a rainha de Seráfia do Sul, chega ao castelo de Seráfia do Norte. Ela está grávida e vem trazendo pela mão um filho de pouco mais de dois anos, o príncipe Felipe (Jayme Matarazzo). Revoltada com o estado de seu marido Teobaldo (Thiago Lacerda), gravemente ferido em combate, Helena maldiz a disputa pelo poder que há tantos séculos impede a paz dos povos de Seráfia. Em prantos, implora que Augusto dê um fim no tormento. Ele se comove diante da dor de Helena e propõe a Teobaldo (Thiago Lacerda), no leito de morte, que, após completarem a maioridade, seus primogênitos Aurora (Bianca Bin) e Felipe (Jayme Matarazzo) se casem, unificando e trazendo paz aos dois reinos. Teobaldo aceita o acordo e morre logo depois. As duas crianças são apresentadas publicamente como os futuros reis de Seráfia.

E o destino começa a se cumprir…

E eis que Zenóbio Alfredo (Guilherme Fontes), botânico de Seráfia do Norte, que estava no Brasil envolvido com pesquisas científicas, chega trazendo notícias do tesouro escondido em terras tropicais pelo fundador do reino, Dom Serafim. O botânico sugere ao rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia) que financie uma expedição para encontrar o tesouro. Augusto, amante das ciências e das aventuras, não só concorda como faz questão de liderar a empreitada. O rei não contava, porém, que sua esposa, Cristina (Alinne Moraes), resolvesse acompanhá-lo, levando a pequena Aurora (Bianca Bin).

A duquesa do mal e seu comparsa Nicolau

Só quem realmente conhece Úrsula (Debora Bloch), cunhada do rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia), é Nicolau (Luiz Fernando Guimarães), o mordomo da corte de Seráfia. Ninguém além dele sabe que a bela, elegante e sofisticada duquesa é a pessoa mais perigosa e falsa de todo o reino. E o principal: só ele sabe do maior desejo da vilã. Os dois são amantes, adoram o poder e, juntos, vão fazer de tudo para que Úrsula (Debora Bloch) se torne rainha. E a viagem a Brogodó é a chance que a duquesa sempre quis para se livrar da rainha Cristina (Alinne Moraes) e da princesinha. Úrsula sempre foi desejada por todos os homens de Seráfia e chegou a ter um breve romance com Augusto, mas, trocada pela plebéia Cristina (Alinne Moraes), acabou casando-se com Petrus (Felipe Camargo), irmão do rei, com quem teve Lady Carlota (Luana Martau). Inconformada, nunca desistiu de conquistar o trono de rainha e sempre pensou em uma maneira de se livrar do marido. A oportunidade chega com uma batalha entre os reinos de Seráfia do Sul e Seráfia do Norte, quando Úrsula prende Petrus em uma torre e coloca nele uma máscara de ferro para que, caso seja descoberto, ninguém o reconheça. Seu plano é executado com sucesso e ela mente a todos, anunciando a morte do marido na guerra. Agora “viúva”, Úrsula só precisa dar fim na rainha Cristina e na princesa Aurora (Bianca Bin). Seus planos poderiam dar certo não fossem as confusões de Nicolau. Apesar delas, a sede de poder e riqueza da dupla de vilões não se abala: no Brasil, para onde se muda com a corte européia, o casal vai enfrentar as grandes figuras de Brogodó, sem medir esforços para conseguir o que quer.

O cangaço como herança

Em Brogodó, na calada da noite, capitão Herculano (Domingos Montagner), o mais temido dos cangaceiros, leva em sua garupa Benvinda (Claudia Ohana), sua mulher, e seu filho de dois anos, Jesuíno (Cauã Reymond). Ele planeja deixá-los em segurança num local que seus inimigos jamais suspeitarão. Herculano pede ao coronel Januário (Reginaldo Faria), dono da maior fazenda da região, que receba o filho e a mulher em sua casa como se fossem parentes distantes. E, em troca, oferece proteção contra os adversários do coronel. O compromisso é selado e o cangaceiro despede-se da família, mas, antes de ir embora, promete que, quando Jesuíno (Cauã Reymond) for homem feito, virá buscá-lo. Revoltada, Benvinda (Claudia Ohana) jura que nunca permitirá que o filho ingresse no cangaço para uma vida de violência, dor e sofrimento. Mas, mesmo à revelia de Benvinda, Herculano sabe que o destino do pequeno Jesuíno está traçado: ele é filho do rei do cangaço, herdeiro do pai; essa é sua sina e nada poderá mudá-la.

Os tesouros de Seráfia são deixados no Brasil

Enquanto Rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia) lidera a expedição da corte a Brogodó, Nicolau (Luiz Fernando Guimarães) descobre que Herculano (Domingos Montagner), o mais temível cangaceiro da região, pretende roubar a comitiva. Ele conta para Úrsula (Debora Bloch) que considera a ocasião perfeita para colocar em prática seu plano de se livrar da rainha Cristina (Alinne Moraes) e da pequenina Aurora (Bianca Bin). O tesouro finalmente é localizado e Herculano (Domingos Montagner) ataca a comitiva como previsto. Nicolau se aproveita da confusão e rouba a carroça com o tesouro, a rainha e a princesa, acusando os cangaceiros pelo desaparecimento de tudo e todas. Na escapada, porém, a roda da carroça quebra e Cristina (Alinne Moraes) vê a oportunidade de fugir. A rainha Cristina consegue chegar à casa dos lavradores Euzébio (Enrique Diaz) e Virtuosa (Ana Cecília Costa), implora para que eles fiquem com sua filha a fim de evitar que a criança seja vítima de Úrsula (Debora Bloch), se despede e foge sozinha. Nicolau vai atrás de Cristina e consegue capturá-la, mas demora a perceber que o bebê não está mais com ela. Os dois lutam numa carroça em movimento e esta cai num precipício. Nicolau se salva, mas Cristina não. O veículo voa pelos ares, levando consigo a rainha de Seráfia e o tesouro. Quando a luta do rei Augusto e de seus homens contra os cangaceiros acaba, os bandoleiros fogem. Herculano (Domingos Montagner) volta sozinho para seu esconderijo e, no caminho, se depara com os destroços da carroça no fundo de um precipício. Ele encontra Cristina, que, à beira da morte, faz seu último pedido: que Herculano conte ao rei Augusto de Seráfia a verdade sobre sua filha. Após a batalha, o rei Augusto procura a esposa e a filha, mas não as encontra. Já Zenóbio (Guilherme Fontes) percebe o sumiço do tesouro. Conforme combinado com Úrsula (Debora Bloch), Nicolau (Luiz Fernando Guimarães) mente para o rei, dizendo que viu cangaceiros fugindo com a rainha, a princesa e o tesouro em uma carroça. E para a duquesa Nicolau jura que conseguiu se livrar da rainha e da princesa. O rei continua vasculhando a região à procura da esposa e da filha, em vão. Convencido de que as duas estão mortas, Augusto viaja de volta devastado ao reino – exatamente como seu sonho profetizara –, deixando no Brasil seu bem mais precioso: sua filha, a princesinha Aurora (Bianca Bin).

A flor e o cacto

O rei não imagina, mas, do outro lado do Atlântico, sua filha está sã e salva, sendo criada com muito amor. Aurora (Bianca Bin) foi batizada pelos novos pais Euzébio (Enrique Diaz) e Virtuosa (Ana Cecília Costa) com o nome de Açucena, a mais bela flor do sertão. Os lavradores trabalham na fazenda do coronel Januário (Reginaldo Faria) e contam com o apoio de Angélica (Beth Berardo), a bondosa esposa do fazendeiro. Como Angélica sempre sonhou em ter uma menina, a jovem madrinha de Açucena se realiza cuidando de sua afilhada. Angélica, que já tem um filho, Timóteo (Bruno Gagliasso), consegue engravidar novamente, mas não resiste ao parto e morre sem conhecer sua tão esperada filha Antônia (Luiza Valdetaro). A linda Açucena cresce feliz, educa-se na escola da cidadezinha e é cheia de amigos. Um deles é Jesuíno (Cauã Reymond), filho da criada da casa, Benvinda (Claudia Ohana). Coincidentemente, ambos desconhecem suas verdadeiras origens: Jesuíno não sabe que é filho do rei cangaceiro e Açucena que é filha de um monarca da realeza européia. Os dois têm muita afinidade e são companheiros inseparáveis. Jesuíno também é seu grande protetor contra as maldades de Timóteo (Bruno Gagliasso), o problemático filho do coronel. Os anos se passam e a forte amizade vai ganhando outro nome: amor.

Timóteo Cabral: o “playboyzinho” do sertão

Com o tempo, Açucena (Bianca Bin) se transforma em uma linda moça e Jesuíno (Cauã Reymond), por sua vez, num rapaz bonito, forte, generoso e brincalhão – o braço direito do coronel Januário (Reginaldo Faria), seu padrinho. Mas as coisas se complicam para o casal, quando o coronel Januário morre e Timóteo (Bruno Gagliasso), seu filho, recém-chegado do Rio de Janeiro, assume o lugar do pai na fazenda. Herdeiro do prestígio do pai, o “playboyzinho” se embriaga com o poder e começa a maltratar os pobres sertanejos de Brogodó. Jesuíno, que administra a fazenda, tenta ajudar como pode os empregados, diante da piora das condições de trabalho impostas por Timóteo. Mesmo com todos os problemas, Jesuíno está muito feliz por ter conseguido juntar dinheiro para realizar seu maior sonho: se casar com a amada Açucena (Bianca Bin). O que ele mal sabe é que seu casamento corre perigo. O malvado Timóteo (Bruno Gagliasso), que sempre cobiçou Açucena, não se conforma em perdê-la para Jesuíno e fará de tudo para que esse enlace não aconteça.

Rufem os tambores: a princesa está viva!

Quando o rei voltou para Seráfia, Zenóbio Alfredo (Guilherme Fontes) resolveu ficar de vez no Brasil. O botânico se apaixonou pela flora e fauna da região e também pela graciosa sertaneja Florinda (Emanuelle Araújo). Com ela, teve três filhos e passou a criar a irmã mais nova da esposa, Teínha (Patrícia Werneck), que se tornou a melhor amiga de Açucena (Bianca Bin). Florinda (Emanuelle Araújo) é uma mulher de fibra que sustenta a família por meio de sua venda, que, à noite, se transforma num concorrido forró. É lá que Setembrino (Glicério Rosário) e Quiquiqui (Marcello Novaes) se apresentam, mostrando que são músicos de mão cheia. Quando está na cidade, o Barbeiro Farid (Mouhamed Harfouch) se junta a eles, trazendo sua sanfona e completando a animação. Zenóbio, o único cidadão europeu da região, é a pessoa que Herculano (Domingos Montagner) procura para contar a verdade que vai unir novamente Brogodó e o reino de Seráfia. Passaram-se vinte anos e o cangaceiro foi cumprir a promessa que fizera à rainha Cristina: contar ao rei que sua filha está viva. Herculano sabe que Zenóbio mantém um canal direto de comunicação com o reino e conta o que ouviu de Cristina. Imediatamente, o botânico decide ir a Seráfia para dar pessoalmente a notícia de que a princesa está viva.

‘Cordel Encantando’ tem autoria de Thelma Guedes e Duca Rachid, direção de núcleo de Ricardo Waddington, direção-geral de Amora Mautner e direção de Gustavo Fernandez, Natália Grimberg e Thiago Teitelroit.

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