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Claudia Abreu fala sobre volta às novelas após quase 10 anos: “Oportunidade maravilhosa”

A atriz estava afastada dos folhetins desde A Lei do Amor, em 2016

André Santana
André Santana
Jornalista, escritor e produtor cultural, André Santana escreve sobre televisão desde 2005 e já passou por várias publicações especializadas, assinando críticas, análises e informações sobre TV e novelas.
Cláudia Abreu. (Foto: reprodução/YouTube)
Cláudia Abreu. (Foto: reprodução/YouTube)

Dona de Mim marca o retorno de Claudia Abreu às novelas depois de um longo hiato. A atriz não dava as caras em um folhetim da Globo desde A Lei do Amor (2016), na qual deu vida à protagonista Heloísa.

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De lá para cá, a estrela chegou a receber convites para retornar, em tramas como Mar do Sertão (2022) e Todas as Flores (2022), mas não aceitou. Agora, ela volta como Filipa, uma das protagonistas da trama de Rosane Svartman.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Claudia Abreu explicou o motivo de ter aceitado o convite da autora e de Allan Fiterman, diretor artístico de Dona de Mim. A atriz confessou que foi seduzida pela oportunidade de falar sobre saúde mental.

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Convite

Na entrevista, Claudia Abreu deu detalhes sobre o convite para Dona de Mim. “O convite foi para discutir saúde mental. Discutir quem tem humor instável”, explicou a artista.

“Filipa é muito intensa. Ou está na euforia excessiva, na empolgação, com um projeto novo, um sonho novo, ou está depressiva, achando que nada deu certo. Ela é agressiva, muito reativa. Apesar de não estar esperando fazer novela, pensei que era uma oportunidade maravilhosa”, continuou.

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Na trama, Filipa vive duas frustrações: uma delas é a relação complicada com as filhas; já a outra é profissional. Filipa é atriz e cantora, mas nunca alcançou reconhecimento em suas áreas de atuação.

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Clássico

Na mesma entrevista, Claudia Abreu relembrou a dificuldade que passou ao dar vida à sua primeira protagonista, a Clara de Barriga de Aluguel (1990). A personagem alugou sua barriga para gerar o filho de outra mulher, mas depois se recusou a entregar a criança.

“Clara foi uma personagem que tinha de viver coisas para as quais eu mesma não tinha maturidade para viver”, contou ela, que tinha 19 anos na época.

“Vivenciar o instinto da maternidade e, ao mesmo tempo, ter esse buraco de que o filho não é seu, estando dentro de você, era muito complexo. Eu me lembro, com 19 anos, de buscar essa complexidade, esse entendimento do sentimento forte de maternidade”, finalizou.

André Santana
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Jornalista, escritor e produtor cultural, André Santana escreve sobre televisão desde 2005 e já passou por várias publicações especializadas, assinando críticas, análises e informações sobre TV e novelas.
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